terça-feira, 31 de maio de 2011

Estatal aparelhada: Cemig contratou ex-prefeitos em período de eleições


Cerca de 30 políticos foram terceirizados pela Cemig para coordenar as ações do programa Energia Inteligente
 
Os amigos do Aécio na Cemig.

Especializados no ofício de arrecadar votos, um grupo seleto de 30 ex-prefeitos ganhou uma nova missão. Foram terceirizados pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para implementar nas bases eleitorais o Energia Inteligente. Trata-se de um programa para combater o desperdício e aumentar a eficiência energética nos municípios mineiros. Entre as funções dos contratados nesse exílio de luz estão a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas, e a instalação de equipamentos movidos a energia alternativa, como a solar. Como o trabalho exige um mínimo de capacitação técnica, os ex-prefeitos tiveram de gastar a própria energia na realização de eventos para o eleitorado que prometem, por exemplo, a distribuição de geladeiras mais econômicas.

Os encontros foram realizados em cidades como Carmo do Rio Claro, Betim, Catuti, Pavão, Caraí, entre outras. Um dos coordenadores do programa da Cemig, Higino Zacarias de Sousa, admite que os ex-prefeitos foram contratados no segundo semestre de 2010, ano eleitoral, por um período de seis meses. O próprio coordenador do programa é ex-prefeito de Ritápolis, na Região Central de Minas, e tem cargo de assistente da presidência da Cemig. “Não há nenhuma relação com as eleições. O programa existe há muitos anos e vai continuar sendo executado em Minas”, afirma.

Para implementar o programa Energia Inteligente, os ex-prefeitos receberam salários que chegaram a R$ 5 mil por mês. Segundo Higino, que comanda o programa desde o ano passado, as contratações levaram em conta critérios técnicos e não houve nenhum tipo de apadrinhamento. “Não é certo discriminar a pessoa somente porque ela já ocupou a prefeitura. O importante, neste caso, é conhecer a cidade e as necessidades da população. E eles têm condições para isso”, defende Higino.

Rodolfo de Souza Monteiro, também coordenador do programa, destaca o poder de articulação dos ex-prefeitos como trunfo para o sucesso do Energia Inteligente. “O principal objetivo é conscientizar os moradores dos municípios. E ex-prefeitos sabem falar para a população, conhecem as pessoas. Isso pode ser uma arma importante. Agora, não tenho conhecimento sobre esta situação (campanha), mas sei que o Higino contou com a ajuda de outras pessoas”, disse.

As outras pessoas, no caso, são os ex-prefeitos que, na sua maioria, são filiados ou concorreram em eleições anteriores a cargos públicos sob a bandeira do PSDB, partido do governador Antonio Anastasia. É bem provável que esses ex-prefeitos voltem à ativa em 2012, ano de eleições municipais, o que de certa forma transforma o Energia Inteligente em uma espécie de palanque eleitoral.

Prefeito de Caraí de 1997 a 2004 quando era filiado ao PMDB, Leopoldino José Ribeiro mudou-se para o PSDB e, ano passado, foi um dos nomeados para implantar o programa no município da Bacia do Mucuri. “Nós acompanhamos a execução dos projetos e também organizamos os eventos”, conta.

Leopoldino admitiu ter recebido cerca de R$ 3.500 por mês para participar do Energia Inteligente Em vez dos referidos eventos, a missão do ex-prefeito era coordenar a implantação de programas da Cemig junto a entidades filantrópicas, hospitais e a população carente do município. O ex-prefeito de Caraí desconversa quando o assunto é a eleição em 2012. “Estamos conversando e ainda não há nada certo. Mas pode acontecer.”

Gestores aguardam licitação para trabalhar

O contrato dos ex-prefeitos com o Energia Inteligente terminou no fim de 2010. Diante da série de eventos e dos bons resultados obtidos, na avaliação da coordenação, a Cemig já garantiu o retorno dos ex-gestores ao programa a partir deste ano com vigência até 2012. Os ex-prefeitos aguardam apenas o resultado de licitação, que teve de ser alterada pela companhia energética, para assegurar aos políticos salários de R$ 5 mil e, certamente, prestígio com os eleitores.

Segundo os próprios ex-prefeitos, em alguns casos, a duração do novo vínculo com o programa Energia Inteligente pode chegar a quatro anos. O ex-prefeito de Caraí Leopoldino José Ribeiro (PSDB) confirma a possibilidade da renovação dos contratos para os próximos anos. Ribeiro não esconde a ansiedade de voltar.
“Não deve demorar não. Assim que sair a licitação deve sair o anúncio. Estamos só esperando o desfecho da situação”, disse.

Em Pavão, no limite entre as bacias do Rio Jequitinhonha e do Rio Mucuri, o ex-prefeito Walter Villamid Chaves (PSDB) é quem esteve à frente do programa Energia Inteligente no ano passado. Ele reconhece ter recebido R$ 5 mil por mês pela função. Agora, aguarda penas a definição da licitação para voltar ao quadro de “refugiados” no programa.

“A informação que temos é de que durante a licitação houve problemas e isso acabou atrasando. Porém, eles já estão acertando a papelada”, diz Chaves.


Deputados pedem audiência

A Assembleia Legislativa quer esclarecimentos sobre o Energia Inteligente e sobre todas as atividades desenvolvidas pela Cemig que contam com a participação de ex-prefeitos e ex-vereadores. O assunto deve ser tratado durante audiência pública na Casa. O requerimento já foi aprovado e a discussão vai acontecer na Comissão de Minas e Energia. Porém, ainda não há uma data definida.

Autor do requerimento, o deputado estadual Rogério Correia (PT) levanta suspeitas de que “crimes eleitorais” foram cometidos no interior do Estado, onde o programa da Cemig contou com a participação de ex-agentes públicos. “Já pedi os esclarecimentos. Se isso realmente aconteceu, principalmente no período eleitoral, configura um crime. Ainda vamos encaminhar o caso para o TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Este é um exemplo claro do coronelismo à moda antiga”, afirmou.

O deputado também fez críticas ao envolvimento de ex-prefeitos na coordenação do programa. “Na minha visão, a aplicação do programa deveria ser feita por técnicos capacitados. Será que todos são especialistas ou é apenas uma ação entre amigos? Isso (o programa) não pode ser conduzido desta maneira. Temos de investigar e discutir a questão”, ressaltou.

Já o presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), confirmou que nos próximos dias vai marcar a data da audiência. O deputado aguarda apenas o levantamento de mais material para sustentar a denúncia. “Vamos averiguar a situação e ver se há alguma irregularidade. É no mínimo suspeito a participação desses ex-prefeitos num programa que distribui geladeiras em pleno período eleitoral”, afirmou.

Para o encontro devem ser convidados o presidente da Cemig, Djalma Morais, o secretário de Desenvolvimento Social, Wander Borges (PSB), a presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea Neves da Cunha e o diretor do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho. A intenção é esclarecer como funciona o programa, os critérios para atendimento das entidades e a escolha dos funcionários, entre outros pontos. “Além disso, será feita uma análise das atividades já desenvolvidas”, explica Souza Cruz.
 
 
Do Hoje em dia

quinta-feira, 26 de maio de 2011



Minas Sem Censura: Benvindos ao “Matrix” de Aécio Neves





Com a palavra, Olavo Machado Júnior

          Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG -   Olavo Machado, comparecendo a evento promovido pela Assembleia Legislativa[i], foi enfático: suas palavras iriam provocar um “choque de realidade” sobre a economia do estado.
         Criticando “os discursos grandiosos” sobre a indústria regional, o insuspeito presidente da FIEMG traça um quadro dramático de Minas. Em termos bem sintéticos e esquemáticos, eis o diagnóstico que ele faz do estado governado por sete anos e três meses, pelo tucano Aécio Neves:

* Nos próximos 20 anos, o Mundo e o Brasil crescem, e Minas não está preparada disputar mercados. Falta investimento em inovação, infraestrutura, logística, em capacitação e formação profissional, ausência de política estadual de crédito etc, que geram perda de competitividade e consolidam nossa dependência da exportação de commodities (minério e produtos agrícolas).
* Das 120 mil empresas industriais do estado, 62 mil “não geram emprego algum na indústria”; 30 mil possuem “de 1 a 4 empregos”; 22 mil tem até 29 empregos formais; em suas palavras “mais de 90% desse universo imenso de empresas não apresentam produtividade, escala e inovação em processos e produtos para operar e concorrer globalmente”. E ressalta que os indicadores da economia brasileira demonstram a ampliação exponencial do consumo de massa, o que exigiria “um efetivo e consistente processo de desenvolvimento econômico e social”, para que Minas disputasse parcela desse mercado emergente.
* A produtividade da “nossa indústria” está 5% abaixo da média brasileira e 20% da paulista; e é inferior à média nacional em 69 setores, sendo que em 25 destes, essa menor produtividade ainda manifesta “comportamento de queda” nos últimos 10 anos. O Valor da Transformação Industrial – VTI – mineiro é 20% inferior à média nacional e 40% menor na relação com São Paulo. As gigantes estatais mineiras (CEMIG, COPASA, CODEMIG) fizeram compras “mínimas ou insignificantes” de fornecedores mineiros.

A carga tributária estadual é “excessiva e concentrada”.

          Enfim, as propostas da FIEMG para a superação desse quadro poderiam ter sido adotadas há oito anos, impactando a condição atual da competitividade da economia regional: readequação tributária, formação e capacitação profissional, política creditícia, incentivos estaduais e municipais diversos etc. Sua excelência, o senador Aécio Neves, ainda que não seja, de fato, um economista (na verdade é apenas bacharel) tinha e tem conhecimento desses números.
          Sabe ele muito bem, portanto, o que significa desindustrialização. Ao falar desse fenômeno brasileiro, que é ameaça real, deveria mencionar a condição de “vanguarda” do estado por ele governado, no citado processo.

Da desindustrialização à reprimarização da economia mineira

          A revista Mercado Comum[ii], nº 216, traz “Os números da economia mundial, brasileira e mineira” de forma minuciosa, ampla, com análises qualificadas e opiniões de lideranças empresariais e políticas. Sem prejuízo dos justos destaques daquilo que é de responsabilidade federal e até mesmo mundial, como no caso dos artifícios cambiais da China, a revista apresenta uma unanimidade: Minas está aquém de si mesma, do Brasil e do mundo.
          Analisando informações disponibilizadas por órgãos federais, pesquisas realizadas pela Fundação João Pinheiro -FJP- (do governo mineiro), pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais -CEDEPLAR-UFMG- e fontes exclusivas do meio empresarial, a citada publicação consolida o “choque de realidade” proposto Olavo Machado anteriormente.
          O incomum conceito da “reprimarização” ganha significado agora: Minas apresenta uma disparidade enorme e crescente, quando se compara nossa pauta exportações e ali decresce o peso de produtos com valor agregado, na relação com os produtos primários (minério e agrícolas). Ou seja, a desindustrialização mineira tem como resultante a chamada “reprimarização”.
          Mesmo o crescimento do PIB em 2010 (10,9%), festejado como prova do dinamismo da economia regional, tem explicações simples e diretas: a demanda por minério de ferro pela China. Não fosse esse fator exógeno, nada poderia ser motivo de tanta alegria.
          Olavo Machado, agora em entrevista à referida edição da “Mercado Comum” responde pergunta que trata desse crescimento atípico: “Sempre me preocupei com avaliações feitas por média, uma vez que não contemplam toda a verdade dos fatos, inclusive suas distorções. Cada vez mais, devemos nos conscientizar de que são a microeconomia e economia local que nos dão a exata dimensão do que ocorre.”
          Para o presidente da FIEMG, estados onde a economia é mais intensiva, ou seja, pouco diversificada, é que sofreram mais com a crise. “Este é o caso de Minas, impactado de forma ainda mais forte por duas razões principais: por ter sua indústria mais concentrada em commodities minerais e agrícolas, cuja demanda mundial retraiu-se na fase mais aguda da crise, e que tem participação na formação do PIB estadual maior do que a média brasileira (32% contra 28%)”.
          Enfim, esta é a realidade mineira: se a ameaça de desindustrialização no Brasil é grande, regionalmente já se configura o fenômeno da reprimarização, como consequência de nosso processo específico da desindustrialização.
          Portanto, se Aécio Neves está preocupado com um eventual fenômeno nacional, poderia ele levar ao Senado o debate, sob a ótica do estado governado pelas suas mãos, por mais de sete anos. Deveria ele também explicar a mágica da “Minas virtual”, que propagandeou um “déficit zero” nas contas do governo (equilíbrio entre receita e despesa), excluindo a incômoda “Dívida Pública Total” do estado: R$ 67.812.919.776,51 em 31/12/2010. Ou seja, um “papagaio” de 68 bilhões que, no calote de informações tucano, são excluídos dos balanços políticos de seu governo e de seu sucessor.
          Os partidos que hoje compõem o bloco Minas Sem Censura já tem registrado nos anais da Assembleia Legislativa, ao longo dos últimos oito anos, esse quadro dramático. Atualmente, a força da realidade é tão grande, que nem o controle dos Neves sobre certas instituições do estado consegue segurar a verdade.
          Como no filme “Matrix” (dos irmãos Wachowisk) os tucanos mineiros impuseram uma imagem virtual, por sobre a realidade mineira. Parafraseando Morpheus, o líder da resistência dos humanos contra as máquinas na citada trilogia, depois do tal choque de gestão e do déficit zero propagandeado por Aécio e sua turma, convidamos a todos e todas: “Benvindos ao deserto do real”.

[i]    Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais, realizado entre os dias 15 e 24 de fevereiro de 2011.
[ii]  Mercado Comum, revista nacional de economia e negócios; nº 216, abril/maio de 2011.

 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

PT CRIA NÚCLEO DE BASE NO BONFIM


Neste domingo dia 22, foi criado no bairro do Bonfim mais um núcleo de base do PT de São João del Rei, que é uma ação estretégica da direção com a finalidade de fortalecer o partido na cidade.
Durante a reunião foram discutidos os problemas do bairro e as carências locais, e como estratégia em breve será marcada uma reunião com o Deputado Reginaldo Lopes para que seja levado ao seu conhecimento as demandas afim de que sejam buscadas soluções.
Segundo o presidente do PT, Leonardo Silveira em breve mais um núcleo será criado, dando continuidade a estratégia de levar o partido a todos os bairros da cidade.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

PT isola PSDB e mantém vice na chapa de Lacerda

Dia 30, petistas vão assinar acordo para deixar tucanos de fora da coligação


MAURICIO DE SOUZA
Lopes e Carvalho
Lopes: "Conversas estão adiantadas"; Carvalho: "Não haverá aliança com PSDB"



O PT mineiro já decidiu por não lançar candidatura própria à Prefeitura de Belo Horizonte e apoiar a reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Os insatisfeitos dentro da legenda forçarão, no próximo dia 30, a assinatura de uma garantia de que o PSDB não entrará na coligação, principal argumento utilizado em prol da candidatura própria. Na ocasião, os diretórios estadual e municipal se reunirão e deve ser lançada uma resolução contra a presença dos tucanos. "Será um encontro para ouvir as pessoas, as bases do PT", disse o vice-presidente estadual, Miguel Corrêa Júnior, um dos maiores expoentes do apoio a Lacerda.

"A posição clara é que não há possibilidade de uma aliança com a presença do PSDB", disse o vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho (PT), que deverá ter seu desejo de candidatar-se a prefeito pelo PT abafado em função do projeto futuro do partido. No reduto socialista, é dada como certa a opção do administrador pela composição com os petistas. Nos últimos dias, foram intensificadas as negociações para a dobradinha se concretizar. Foram almoços, jantares e encontros informais, a maior parte em Brasília, que garantiram a aproximação das legendas para a eleição na capital mineira.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), é um dos principais articuladores. O presidente estadual da legenda, deputado federal Reginaldo Lopes (PT), admite que as conversas com Lacerda estão fluindo bem. Segundo ele, a aliança deve ser entendida sob a perspectiva de avaliação do mandato de Lacerda e com a perspectiva de uma união nacional com o PSB em 2014, quando acontecem eleições presidenciais. "O apoio a Lacerda não tem mais a ver com 2008. É outro cenário. Agora, o PT discute e deve discutir a partir do seu Governo, da participação dele na candidatura da presidente Dilma (à reeleição). Vendo assim, tem grandes chances de apoiar (o prefeito)", afirmou.

Fontes ligadas a ele garantiram que a novela pela composição rumo ao pleito de 2012 está perto do fim. No segundo semestre, Lacerda deve sinalizar, com maior veemência, o rumo que irá tomar. Enquanto isso, já indica que, no momento, está mais próximo do PT. "Este é meu time", disse Lacerda, segundo interlocutores, na última semana, ao participar de um evento informal com Pimentel em Brasília.

Para Roberto Carvalho estaria sendo discutida a composição junto ao Governo federal. Ele pode receber um secretaria executiva de ministério na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende fazer no fim do ano. Também teria a garantia de que os petistas mineiros vão trabalhar para que tenha boas condições de disputar uma vaga na Assembleia ou Câmara, em 2014, quando Pimentel tentará o Governo de Minas.

O PSDB, do senador Aécio Neves, também pleiteia a vaga na coligação. Porém, deve ficar de fora por uma decisão do PT nacional de evitar o racha e o mal estar causado na eleição do socialista em 2008.




Fonte: Hoje em Dia

quinta-feira, 19 de maio de 2011





Saudações Companheiros !!!!

             Convidamos a todos para a Reunião de criação do Núcleo do "PT nos Bairros" no bairro Bonfim e pedimos que estendam o convite a todos os filiados e simpatizantes.

Dia 22/05/2011 - Domingo
Horário: 10:00 horas
Local: Salão Paroquial da Igreja do Bonfim

Contamos com a presença de todos.

Att,


Mateus Eduardo Silva
Secretário Geral do Partido dos Trabalhadores

Leonardo Silveira
Presidente do Partido dos Trabalhadores

terça-feira, 17 de maio de 2011

PTMG tem novo Secretário de Assuntos Institucionais

Na reunião da Executiva do PTMG realizada dia 16, foi entregue pelos coordenadores da chapa Articulação Democrática, carta ao presidente estadual do partido, Reginaldo Lopes, informando da alteração do Secretário Estadual de Assuntos Institucionais da legenda.

Marco Antonio Landim irá substituir Cristiano Tadeu da Silveira que está a frente da pasta desde o inicio do mandato da executiva eleita no PED de 2009. Para Cristiano, o saldo do trabalho realizado é muito positivo, pois vários encontros e atividades com prefeitos e vereadores do PT foram realizados, tanto para formação quanto para informação e mobilização."Foi possível realizar um bom trabalho frente a Secretaria, porém outras atividades planejadas serão conduzidas pelo companheiro Landim, que dará importante contribuição à Secretaria", disse.

Cristiano permanecerá na Executiva Estadual do PTMG.
COMPANHEIROS

Estaremos recebendo dia 19 de maio às 14:00, no plenarinho IV da Assembléia Legislativa, o Senador Humberto Costa PT/PE. Ele participará da audiência pública da Comissão Extraordinária de Acompanhamento da Reforma Política. Vale lembrar que além de ser o Líder do PT, o senador também faz parte da Comissão de Reforma Política no Senado e estará inaugurando em Minas a opinião do PT sobre tema.

Desta forma convidamos a todos os nossos prefeitos, vices e vereadores a participarem deste debate que hoje pauta a ordem do dia em nosso país. Precisamos ter acumulo de informações para ajudarmos o Governo na aprovação desta tão necessária reforma. Peço confirmação da presença.


(confirmem via email ou no PT/MG com Clécio através do telefone (31) 3115-7613)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Policiais Civis de Minas entram em
greve por prazo indeterminado
 
Começa nesta terça-feira a greve dos policiais civis de Minas Gerais. O Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) já havia anunciado no fim de abril que esta paralisação definitiva poderia ocorrer caso o governo não aceitasse as propostas da campanha salarial 2011.

Os policiais pedem aumento no quadro de funcionários, equiparação remuneratória de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. O sindicato divulgou uma cartilha orientando os profissionais sobre as atividades mínimas a serem feitas durante o estado de greve.

De acordo com o vice-presidente do sindicato, Antônio Marcos Pereira, as delegacias não serão fechadas, mas os serviços serão atendidos em escala reduzida. O Sindipol espera grande adesão ao protesto, que segundo Pereira, já começou desde 0h desta terça. “Pelo clima de revolta da polícia com o governo, a adesão será grande. Esperamos 90% de adesão ao movimento. A greve é por prazo indeterminado até o governo sentar conosco para negociar”, afirmou o policial. Mesmo com o chamado de greve, na madrugada desta terça as delegacias de BH funcionaram sem problemas.

Segundo as determinações do Sindpol-MG para a greve, os policiais devem confeccionar apenas 50% do total de ocorrências registradas em cada delegacia. Não devem ser instaurados inquéritos policiais por portaria e diligências preliminares.

Além disso, não serão feitas intimações, oitivas, acareações, reconhecimentos e nem investigações. Os policiais em greve não deverão usar as viaturas caracterizadas, apenas em casos de extrema necessidade. Não serão realizadas operações policiais para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar. No Detran-MG alguns serviços também serão atendidos em apenas 50% da demanda.

PM e Bombeiros

Os policiais civis aguardam uma assembleia dos policiais militares que devem reforçar os protestos contra o governo do estado. Segundo Antônio Marcos Pereira, a expectativa é que os militares também entrem em greve.

De acordo com a Associação dos oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (AOPMBM), os servidores estão convocados para a assembleia às 14h de quarta, no Clube dos Oficiais, no Bairro Prado. Os militares querem piso salarial de R$4 mil.

 
 
Fonte: EM (Com informações de Ethel Corrêa/TV Alterosa)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tucanos avaliaram neurologicamente os eleitores!


Está no Valor Econômico, apenas para assinantes, mas eu transcrevo
Será que são assim as técnicas de pesquisa com "capacete neurológico" que Lavareda já testou na camapnha de Serra?
um pedaço para vocês. Vejam a que ponto chegou a marquetagem política: ligaram os eleitores pesquisados a máquinas, para interpretar fisio e neurologicamente como a propaganda eleitoral  de José Serra deveria agir. Os grifos são meus.
“O cientista político Antonio Lavareda, dono do instituto Ipespe e da empresa de consultoria MCI e colaborador frequente de campanhas eleitorais do PSDB e do DEM, está propondo uma mudança radical nas estratégias de marketing político no Brasil a partir das próximas eleições. Além do suporte de pesquisas quantitativas e qualitativas, Lavareda sugere o monitoramento neurológico de grupos de eleitores. A tese de aplicar os fundamentos da neurociência na política foi apresentada na semana passada uma plateia de pesquisadores durante o Congresso Latino Americano de Opinião Pública, em Belo Horizonte.
Se a proposta de Lavareda avançar, os grupos tradicionais de pesquisa poderão conviver com eleitores ligados às máquinas de monitoramento de frequência cardíaca, respiratória e usando capacetes para registros eletroencefalográficos das ondas beta (que medem a razão) e alfa (a emoção) dos sistemas laterais do cérebro, além do rastreamento do movimento ocular por um mecanismo de “eye tracking”. Todo este aparato foi usado no Ipespe, de modo experimental, em um grupo de 18 indivíduos durante a campanha eleitoral do ano passado.
Lavareda pôde constatar, por exemplo, que os pesquisados tinham emoções afetivas despertadas quando viam imagens do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da então candidata Dilma Rousseff (PT), que terminou eleita, lado a lado, dando as mãos com os braços erguidos. E pôde observar que os pesquisados não fixavam o olhar no candidato tucano, José Serra, ao passo que não tiravam os olhos de Marina Silva (PV): “Esta será uma abordagem complementar, que não vai substituir os métodos e as técnicas do século 20, que tratam de decisões racionais do voto. Só uma fração das emoções chega ao consciente e então aplicamos técnicas para tentar captar mais informações sobre estas emoções no estágio pré-racional. Com isso, vamos aprimorar o caminho para estabelecer uma estratégia emocional de comunicação e construção de imagem”
É bom frisar que o Ipespe a que a matéria se refere foi contratado pelo PSDB para orientar a candidatura Serra, como fica evidente na matéria  O que quer dizer que nem com “capacete neurológico” a tucanagem conseguiu encontrar uma forma bem sucedida de fazer sua lavagem cerebral no eleitor.
Essa gente perdeu mesmo o senso de respeito humano e transformou a política numa máquina de fingimentos.


Fonte:Tijolaço.com

terça-feira, 3 de maio de 2011

DN autoriza realização do PEDEX


O Diretório Nacional do PT decidiu em reunião na última semana que os municípios que não fizeram o PED, estarão autorizados a realizar o PEDEX (PED Extraordinário). O PEDEX em nível municipal deverá ocorrer no período de 10/6/2011 a 10/9/2011, em um único dia, que será definido pela Executiva Estadual do PTMG na próxima reunião.

Estão aptos a realizar o PEDEX 2011 os municípios que contem com, no mínimo, 20 filiados aptos que não tenham eleitos seus diretórios no PED 2009 ou que tiveram sua direção dissolvida após o PED 2009.