quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A favela pede respeito

Se Serra não vai à favela, então a favela vai à Serra.

Foi assim que os marqueteiros de José Serra (PSDB) fizeram uma caricatura de uma
favela cenográfica no programa eleitoral, com direito até a um inusitado fusca velho no cenário.
As comunidades como favelas, precisam do poder público para se tornarem bairro.
Espera-se que políticos como Serra agissem como servidores públicos, principalmente quando foi governador, e que comparecesse a estes lugares para levar soluções.
Em vez de servir, José Serra serve-se da imagem da favela, tratando seus moradores como se fossem pessoas exóticas e como se uma pessoa na labuta carregando botijão de gás nas costas, achasse lúdico dançar e cantar o pagode do "carismático" líder "popular" "Zé" Serra (as aspas são ironias, porque é claro que Serra nunca foi Zé, nem carismático, nem popular).
A última coisa que a favela precisa é de um programa como o do Serra, repetindo o discurso de FHC que, ao ver pessoas humildes, mesmo em situação de pobreza, mostrando alegria de viver, disse "Vida de rico é muito chata".




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