quarta-feira, 29 de junho de 2011

Greve da educação continua por tempo indeterminado
Greve da educação continua por tempo indeterminado
Em assembleia estadual realizada nessa quinta-feira (28/06), no Pátio da ALMG, em Belo Horizonte, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e do Comando de Greve, cerca de 6 mil trabalhadores/as em educação aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado, depois fizeram um abraço simbólico aos prédios da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e do Ministério Público. “Essas atividades são para lembrar as esses poderes que eles precisam se manifestar e cobrar do governo o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional”, afirmou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.
No próximo dia 06/07, no pátio da ALMG, às 14 h, os trabalhadores/as em educação fazem nova assembleia estadual.
A categoria também aprovou um CALENDÁRIO DE ATIVIDADES para fortalecer o movimento que prevê, entre outras atividades:
29/06 (quarta-feira) – 9h:30 – Manifestação durante a Audiência Pública na ALMG (Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária) para discutir a dívida de Minas para com a União. Na oportunidade, o Sind-UTE/MG propõe a discussão da dívida do Governo de Minas para com os trabalhadores em Educação.
18h:30 –  Participação no Plenário da ALMG do 3º. Encontro dos Movimentos Sociais "Minas não quer CHOQUE, quer terra, trabalho e educação"
30/06 e 01/07 - Atividades locais com visitas às escolas que ainda não aderiram a greve. Visitas e participação em audiências Públicas nas Câmaras Municipais. Assembleias locais, panfletagens, entrevistas nos meios de comunicação das cidades e regiões onde as atividades acontecerão.
02/07: (sábado) - Reuniões das direções das subsedes para organizar o movimento nas regiões.
04/07 (segunda-feira) -  Ato no Tribunal de Justiça e protocolo de ações individuais de cobrança do Piso Salarial.
05/07 (terça-feira) - Atividades locais para fortalecer o movimento de greve.
06/07 – Assembleia Estadual, no pátio da ALMG, às 14 horas – Ato Unificado com os servidores da saúde. Neste dia também acontecerá o lançamento da Jornada Nacional pelo Piso (carreira e PNE), promovida pela CNTE e CUT. Será uma data marcada por mobilizações e paralisação em todo o país.
Reivindicação - Os/as trabalhadores/as em educação cobram do Governo do Estado o cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que hoje é de R$ 1597,87, para 24 horas semanais, nível médio escolaridade. O Governo de Minas Gerais paga atualmente o piso de R$ 369,00.
Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a sociedade precisa saber que o Governo não cumpre a lei federal do Piso, por isso deixa de investir na Educação, que é um serviço essencial para o desenvolvimento humano. “Ninguém faz greve porque gosta ou por não ter responsabilidade com sua profissão. A adesão à greve é a resposta do profissional que chegou ao limite de suas condições de trabalho, carreira e salário”, afirmou.
A greve - Iniciada no dia 08 de junho, a greve tem o apoio e a adesão de 50% da categoria em todo o Estado. Trata-se de uma resposta dos trabalhadores/as em educação de Minas Gerais a um semestre de reuniões com o Governo do Estado sem retornos relacionados à política salarial.
O Estado investiu apenas 14% em Educação no primeiro trimestre e em 2010 os recursos disponibilizados ao setor foram de 20%, dos 25% que o Governo é obrigado a investir. “Infelizmente é com essa precariedade de insumos que convivemos em Minas Gerais. Esse movimento é uma tentativa nossa tentativa de interromper um ciclo de derrotas e retiradas de direitos iniciado em 2003 em Minas Gerais. É a greve pelo Piso Salarial Profissional Nacional”, contextualiza a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Apoio - Além de várias deputados do Bloco “Minas Sem Censura”, manifestaram apoio aos trabalhadores em educação durante a Assembleia, a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), estudantes ligados à Associação Metropolitana de Estudantes Secundaristas (AMES), (União Estadual de Estudantes (UEE) e o Movimento Estudantil de Pará de Minas. Houve também moções de apoio e cobrança de solução para o impasse à Secretaria de Estado da Educação das Câmaras Municipais de Unaí e Montes Claros.





terça-feira, 28 de junho de 2011

Verba indenizatória alimenta suspeita de irregularidades

Apenas em 2011, atividades foram concentradas em 30 empresas que receberam R$ 1,5 milhão sem licitação


Wesley Rodrigues
editora
Entre as empresas que mais embolsaram a verba está a Nathan Editora Gráfica, de Contagem



Empresas de fundo de quintal, recém-criadas e com endereços que remetem a pequenos espaços ou a residências são as escolhidas por um grupo de deputados estaduais para gastar a verba indenizatória. Apenas neste ano, 30 empresas foram responsáveis por embolsar  R$ 1,5 milhão em fornecimento, sem licitação, de consultorias, combustíveis, publicidade e alimentação aos 77 parlamentares, segundo levantamento feito pelo Hoje em Dia.

Chama a atenção a situação em que se encontram muitas das beneficiárias dos recursos públicos. A segunda colocada no ranking das que mais embolsaram a verba, a Nathan Editora Gráfica Ltda., funciona em uma pequena sobreloja, em cima de uma oficina mecânica, no Bairro Água Branca, região popular de Contagem. Ela conseguiu levar, neste ano, R$ 265,5 mil em serviços gráficos, apesar de ter sido criada em maio do ano passado. Em 2011, as notas fiscais apresentadas pelos parlamentares foram emitidas em série. Entre os clientes que mais gastaram em papel pela Nathan estão o ambientalista Hely Tarquíneo (PV), com o montante de R$ 50 mil, o peemedebista Adalclever Lopes, com R$ 48,6 mil, e o tucano Leonardo Moreira, que apresentou despesas no valor de R$ 40 mil.

A Torres Editora Gráfica não fica atrás. Recebeu, apenas neste ano, R$ 96,9 mil de deputados para o serviço gráfico. Somente o democrata Jayro Lessa destinou, em uma única nota fiscal, R$ 30,7 mil à empresa no mês de março, segundo da nova legislatura. A Torres está localizada em um pequeno galpão, nas imediações de uma favela, no Bairro Renascença, na capital.

Muitas empresas são contratadas em prazo recorde, depois de fundadas. A Almeida e Castro Consultoria Associados, localizada em São João del-Rei, por exemplo, foi fundada no dia 1º de abril, porém, 28 dias depois já emitia a primeira nota fiscal ao deputado Rômulo Viegas (PSDB), no valor de R$ 4,8 mil. No mês seguinte a história se repetiu. A agência Conceito MKT Ltda, em São Sebastião do Paraíso, fatura mensalmente do deputado Antônio Carlos Arantes (PSC) R$ 5 mil. Ela foi aberta em 16 de fevereiro deste ano.

Estreante na Assembleia, o comunista Celinho do Sinttrocell dispôs de cerca de 80% do total de sua verba indenizatória para o pagamento às empresas Lage & Lage e Nativa FM, ambas do empresário Walmir Moreira Lage. As empresas ficam em Coronel Fabriciano, reduto eleitoral de Celinho. Nas eleições de 2010, Walmir figurou como um dos doadores da campanha, com R$ 10 mil. Neste ano, já recebeu do deputado, por meio da verba indenizatória, R$ 34 mil.

Ainda no Vale do Aço, a deputada Rosângela Reis (PV) encontrou uma empresa que não tem endereço para prestar serviços. O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da Ampliar Comunicação aponta para um local, em Ipatinga, onde há uma residência.


Fonte: Hoje em Dia

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais de 13 mi de pessoas subiram de classe econômica nos últimos 21 meses, mostra FGV
 
Nos últimos 21 meses, até maio deste ano, cerca de 13,3 milhões de pessoas ascenderam às classes A, B ou C no Brasil. A informação consta do estudo Os Emergentes dos Emergentes, divulgado nesta segunda-feira, em São Paulo, pela Fundação Getulio Vargas.

Segundo Marcelo Neri, coordenador do estudo, o dado revela uma “transformação de grande magnitude” que está acontecendo no país. Isso se deve, segundo ele, principalmente porque a renda do brasileiro vem crescendo desde o fim de 2003 e a desigualdade vem caindo há dez anos consecutivos. De acordo com ele, a mudança também ocorreu por causa da estabilidade econômica e o controle da inflação e, sobretudo, devido à educação.

“Só pelo efeito da educação, se tudo ficasse constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos de porcentagem por ano, o que é bastante. Eu diria que a educação é a grande política estrutural por trás disso”, afirmou Neri.

Nos últimos 21 meses, o maior crescimento se deu nas classes A e B (12,8%), seguidas pela classe C, que cresceu 11,1%. Quando se passa a analisar a mudança que ocorreu nas classes econômicas do Brasil desde 2003, o estudo aponta que 48,7 milhões de brasileiros entraram nas classes A, B e C, população maior que a da Espanha.

A base da pirâmide, formada pelas classes D e E, por sua vez, ficou menor. Em 2003, 96,2 milhões de pessoas faziam parte da base da pirâmide. Neste ano, o número passou para 63,6 milhões. A classe C, por sua vez, passou de 45 milhões de pessoas em 1993 para 105,5 milhões este ano.

A principal explicação para o encolhimento da classe E, segundo Neri, são os programas de transferência de renda para os mais pobres, como o Bolsa Família. Já a ascensão da classe C, segundo ele, vem sendo observada desde a implementação do plano real. “O trabalhador brasileiro está trabalhando mais porque se educou mais, está conseguindo trabalho formal e acho que ele é o grande herói dessa ascensão da classe média”, afirmou Neri. Outro fator que contribuiu para a ascensão à classe C foi o aumento do salário mínimo.

O estudo ainda revelou que a evolução dos indicadores das classes sociais no Brasil tem sido superior ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e maior que na China. Desde 2003, a renda da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad) cresceu 1,8 ponto percentual ao ano acima do PIB, superior ao que ocorreu na China, onde o PIB tem crescido dois pontos percentuais por ano acima da renda dos domicílios chineses.

Comparando com os outros países que integram o Brics (grupo de países formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil apresentou, na década de 2000, a segunda melhor taxa de crescimento anual da renda domiciliar per capita entre os 20% mais pobres da população, com 6,3%, atrás da China, com 8,5%. Em terceiro, aparece a África do Sul (5,8%), seguida pela Índia (1%). Já com relação aos 20% mais ricos, a taxa de crescimento anual da renda familiar foi maior nos outros países: China (15,1%), África do Sul (7,6%), Índia (2,8%) e Brasil (1,7%).

O estudo também avaliou que os brasileiros estão mais felizes e satisfeitos com a sua vida que os demais povos dos países do Brics. Numa escala que varia de 0 a 10, a média brasileira de satisfação no ano de 2009 foi 7, enquanto atingiu 5,2 na África do Sul e 4,5 na China e na Índia. No ranking mundial de felicidade, o Brasil alcançou a 17ª posição em 2009, entre 144 países analisados
 
 
 
 
Fonte: Estado de Minas

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Nova proposta de distribuição de royalties do pré-sal prevê que MG receberia mais de R$ 2 bilhões

17/6/2011 18:09:00
O deputado federal Reginaldo Lopes participou de um evento promovido pelo senador Wellington Dias (PT-PI) para a apresentação de um substitutivo ao Projeto de Lei 8051/2010, do Executivo, e que trata da proposta para distribuição dos royalties provenientes da exploração do petróleo na camada pré-sal. O encontro aconteceu em Brasília no último dia 15 e contou com a presença do presidente do Senado José Sarney.
 
A nova proposta do senador Wellington pretende construir um consenso em torno da partilha dos royalties do pré-sal e de todo o petróleo que é retirado da plataforma continental. “A diferença fundamental entre a nossa proposta e a proposta que havia sido aprovada pelo Congresso Nacional para o PL nº 5.940, de 2009 é que o PL previa que a União compensaria os estados e municípios produtores. O que propomos aqui é que esses entes da federação terão prioridade em receber os recursos, em montante equivalente à média daquilo que receberam nos últimos cinco anos”.
 
Para o senador, esta proposta é mais justa porque prevê que a riqueza do petróleo será mais equanimemente distribuída entre os entes da federação. “Trata-se de uma proposta justa, tendo em vista que os recursos do subsolo pertencem à União, ou seja, a todo o povo brasileiro. Não faz assim sentido manter a distribuição atual, em que mais da metade dos royalties e participação especial são destinados para poucos estados e municípios privilegiados”.
 
Na prática, tomando como exemplo o ano de 2011, a previsão é de distribuição de cerca de R$ 25 bilhões de royalties. Nesse caso, cerca de R$ 9 bilhões ficariam com os “estados produtores” (RJ e ES). E dos R$ 16 bilhões restantes, R$ 6,4 bilhões (40%) seriam destinados à União (que pode se ressarcir das eventuais diferenças no Fundo Social), R$ 4,8 bilhões destinados aos estados e R$ 4,8 bilhões destinados aos municípios. Aplicando-se o critério do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), respectivamente.
 
Por este novo projeto, Minas Gerais, por exemplo, em 2017, receberia o montante de R$ 2.980.800.000 bilhões. Pela divisão atual o Estado é contemplado com R$ 92.106.648 milhões. Se não houvesse o veto do Executivo estaria recebendo R$ 1.046.938.532 bilhão.
 
Em 2010, a produção média de petróleo foi de 2 milhões de barris/dia e receita de R$ 21,6 bilhões de reais. Para 2017 a previsão é que a produção de petróleo suba para 4 milhões de barris/dia, com receita de aproximadamente R$ 60 bilhões. Em 2020/2022 a produção pode subir para 6 milhões de barris/dia e a receita R$ 100 bilhões de reais. Cálculos feitos com o petróleo a $ 70,0 dólares o barril.
 
Além disso, o substitutivo quer que, no mínimo, 40% sejam destinados para a educação, até 30% para os projetos de infraestrutura social e econômica e no mínimo 30% para saúde; segurança; programas de erradicação da miséria e da pobreza; cultura; esporte; pesquisa, ciência e tecnologia; meio ambiente.
 
“Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados o projeto 8051/2010, de autoria do Executivo. Queremos que a proposta a seguir seja base para um substitutivo a essa proposição, já que foi construído consensualmente com todas as lideranças da Câmara e Senado e tem chances reais de ser aprovado no Congresso Nacional”, finalizou.
 
fonte: www.reginaldolopes.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

QUAL  CONTRIBUIÇÃO QUEREMO$?
Cristiano Tadeu da Silveira

Membro da Comissão da Reforma do Estatuto do PT
Coletivo Articulação Democrática- MG


Tive a oportunidade de compor a Comissão da Reforma do Estatuto do PT, que depois de várias reuniões elaborou um documento final que foi encaminhado para o Diretório Nacional.

Lá, ele poderá sofrer alterações ou não, e será uma tese guia para as discussões da base e para a votação no Congresso da Reforma do Estatuto em Setembro.


Vários pontos importantes foram discutidos, alguns com maior consenso, outros nem tanto. Mas quero chamar a atenção para um ponto que foi debatido de forma calorosa, que dividiu a comissão, mas que não foi incorporado ao relatório final.


Propus na Comissão o fim do pagamento obrigatório do filiado que não ocupa cargo comissionado ou mandato eletivo pelo  PT. Como sabemos, no estatuto atual, todo filiado deve contribuir financeiramente com o partido, o que nos gera grande “campanha de arrecadação” nos períodos de disputa interna,  especialmente o PED.


Quero aqui expor meus argumentos pelo fim da contribuição do filiado que não ocupada cargo, função ou mandato pelo partido:


1 – A maior contribuição do filiado é sua militância e não valor pago ao partido para exercer sua cidadania. O companheiro pode subir em poste para colocar faixa, entregar panfletos na rua, participar de caminhadas e reuniões, mas se não pagar o valor da contribuição anual, não pode votar e ser votado no partido.


2- É certo que o PT precisa financiar suas atividades. Mas para isso, ele tem o Fundo Partidário, que em tese deveria ser dividido com os municípios, mas fica apenas com o Diretório Nacional e Estaduais. Sabemos que o fundo é proporcional às bancadas federais na Câmara. E Deputado é eleito no município, com o apoio do PT local. Ou seja, o DM não recebe parte devida e ainda precisa pagar.


3 – Hoje, o número de cargos comissionados e mandatos  pelo PT em todas as esferas, que não fazem a contribuição, é imenso. Se o partido fosse eficiente para cobrar destes companheiros, a questão estaria praticamente resolvida.


4 – O fundo partidário do PT cresceu e muito. Isto significa que houve um aporte de recurso no caixa do PT. É preciso que haja gestão eficiente destes recursos, pois caso contrário, nunca o que se tem será suficiente para a vida do partido. Que se inverta a lógica, onde não basta reclamar o recurso que falta, mas pensar como utilizar bem o recurso disponível.


5 – O recurso arrecadado no PED com a contribuição dos filiados não é significativa para a vida partidária, o dia- a dia do PT.


6 – Atualmente, tenho visto em algumas cidades experiências positivas com a arrecadação entre filiados sem mandato ou cargo, baseado na sensibilização e organização partidária. Não é porque está na regra do estatuto, mas porque há um visível retorno do investimento feito, no âmbito destes municípios.


7 – Proponho a contribuição obrigatória dos filiados que ocupem cargos comissionados e mandatos eletivos em todos os níveis, e que para os demais filiados a contribuição seja estimulada e voluntária, ficando estes recursos para as despesas do PT nos municípios.

Estas são algumas das considerações que nosso coletivo, a  Articulação Democrática,  fará no Congresso em Setembro.

Mas penso que esta bandeira pertence à toda militância do PT e por isso, deixo aqui aberta a discussão para que demais forças possam refletir a respeito e considerar este novo modelo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

'Povo tem direito de saber',
diz Lula sobre sigilo eterno

O projeto sobre o acesso a informação tramita no Senado e tem como um dos principais opositores o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse contra a iniciativa do governo federal de manter o sigilo eterno de informações confidenciais após aula-espetáculo do escritor Ariano Suassuna, em São Bernardo do Campo (SP). Lula afirmou que o sigilo eterno só pode ser considerado em casos que envolvam países. "Sigilo eterno não, não existe nada que exija sigilo. Acho que tem de ter um prazo, a não ser que seja um documento de Estado, que precisa ter mais cuidado. Mas o restante, acho que o povo tem mais é que saber."

O projeto sobre o acesso a informação tramita no Senado e tem como um dos principais opositores o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que comparou o acesso a informações sigilosas ao vazamento de informações do WikiLeaks. "Não se pode fazer um WikiLeaks da história do Brasil", defendeu o senador.

Lula esteve entre a plateia dos admiradores do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que dedicou sua aula-espetáculo ao ex-presidente e seu governo. "Eu votei nele todas as vezes, já votei nele várias vezes e votarei de novo se for o caso", disse o escritor, que arrancou aplausos da plateia.

Suassuna comparou a gestão Lula ao governo de Getúlio Vargas, que em sua opinião, "lutou pelos mais pobres". "Eu sou a favor da boa política, como Lula faz. A boa política é a arte de promover o bem comum", afirmou Suassuna.


Fonte: Hoje em Dia

domingo, 12 de junho de 2011

Pesquisa mostra que 64% dos brasileiros aprovam participação de Lula no governo

Maioria da população acha que o ex-presidente
deve ajudar Dilma, diz Datafolha


 
Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (12) revela que 64% dos brasileiros são favoráveis à participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo da presidente Dilma Rousseff – sua sucessora no cargo.

Ainda segundo o levantamento, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, a aprovação da participação de Lula na gestão atual é maior entre aqueles que declararam ter apenas o ensino fundamental (69%), mas continua elevada entre os que têm ensino superior (45%).

O levantamento, que foi feito na quinta (9) e na sexta-feira (10), após Antonio Palocci (PT-SP) deixar o comando da Casa Civil, ocorre dias depois de Lula ir a Brasília tentar articular o fim da crise política que atingiu o Executivo.

Ainda segundo a pesquisa, apesar da troca de ministros – a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) assumiu o comando da Casa Civil na última semana –, a aprovação ao governo Dilma continuou: 49% aprovam a gestão atual, contra 47% em março. Entretanto, 60% dos brasileiros consideram que o caso prejudicou, de certa forma, o governo.

A margem de erro da pesquisa, que ouviu 2.188 pessoas em todo o país, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


Fonte: Hoje em Dia

quarta-feira, 8 de junho de 2011

MENTIRA TEM PERNAS CURTAS

Debate na rádio Ecologica expõe
mentiras da administração Nivaldo

          A tempos atrás os sanjoanens ouviam o prefeito Nivaldo bradar feitos extraordinários como "sou o melhor prefeito do país", e atualmente ele entoa um mantra de que nossa cidade "é o maior canteiro de obras do país", que "nossa merenda é a melhor" e por aí vai. Como sabemos uma mentira dita com veemencia e várias vezes, se não for contestada ,acaba sendo aceita como verdade. Quem não se lembra em tempos de leis mais frouxas ou não observadas ele alardeava que fazia muitas coisas com o dinheiro do próprio bolso? Como perguntar não ofende, de onde vinham os rendimentos para custear estas atividades "do bolso"?
          Mas voltando para a atualidade, estes temas acabaram sendo objeto de discussão ontem na Rádio Ecológica FM, onde um Sr. de nome Jorge, em defesa do prefeito se irritou com o informativo do partido e questionou o que o PT já teria feito para a cidade e de que ninguém se compara a Nivaldo, assim teve prontamente seu questionamento respondido pelo presidente do PT, Leonardo Silveira, que participou ao vivo, e que além de lhe dar as informações solicitadas no ar (evitamos a lista aqui para não tornar o texto muito grande, mas a postaremos), ainda avançou sobre temas problemáticos da cidade, como a volta da violência entre jovens, a distribuição sem nenhum critério de cestas básicas numa praça de Santa Cruz de Minas, o IPTU exorbitante, e a falta de politicas públicas em geral para a população, principalmente a mais carente, a qual o prefeito dizia que melhoraria a vida, mostrando que o cenário não é o que o Sr. Jorge tentou desenhar para os ouvintes.
          E para mostrar apenas uma das mentiras de Nivaldo, colocamos o link em que consta realmente quais cidades tem a melhor merenda do país, de acordo com critérios técnicos e acompanhamento, e vocês poderão tristemente constatar que São João del Rei nem se quer está na lista.
          Se o prefeito quiser avaliar nossa merenda basta se inscrever no link, o prazo está aberto, o que seria ótimo pois saberíamos se realmente temos uma merenda minimamente de qualidade.

Clique e consulte as cidades com melhor merenda no Brasil:

http://www.acaofomezero.org.br/premio/edicoesanteriores/2010/Paginas/prefeituraspremiadas.aspx



Fonte do Link: Postagem de C.S. no Facebook

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Redação Conversa Afiada

RedaçãoConversa Afiada

Dilma não tem câncer. Mas a Globo a quer “morta”

A revista dos Marinho não comete um ato falho: é um caixão mesmo

O amigo navegante verá a seguir que a presidenta Dilma Rousseff teve uma pneumonia.

Não houve retorno do câncer.

E está com a saúde perfeita.

Se quiser, enfrenta o PiG (*) e a Globo com uma Ley de Medios.

É só querer.

Saúde não lhe falta.

(Embora a capa de revista dos filhos do Roberto Marinho mostre uma presidenta de olhos fechados, reta, como estivesse deitada num caixão, “morta”.)

Saiu na revista Época, das Organizações (?) Globo, aquela revista que tem o monopólio do relatório Saadi da Operação Satiagraha, mas não conta tudo o que sabe do Cerra, do Farol e do Gilmar Dantas (**):

A saúde de Dilma (trecho)


Época teve acesso a exames, a relatos médicos e à lista de medicamentos usados pela presidente da República. Por que seu estado ainda exige atenção


CRISTIANE SEGATTO. COM ISABEL CLEMENTE E LEANDRO LOYOLA


Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 28/maio/2011.



ROSTO SERENO


A presidente Dilma neste ano, quando posou para figurar na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista Time


No último dia 22, um domingo, a presidente Dilma Rousseff viajou para Salvador para participar da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce. Foi seu primeiro compromisso público desde a pneumonia que a obrigou a cancelar viagens e a despachar durante três semanas do Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Na capital baiana, a chuva obrigou a organização do evento a improvisar. Dilma foi acomodada sob um toldo que lembrava uma bolha de plástico. Não era apenas uma deferência justificada pelo cargo que ela ocupa. Era um cuidado necessário para evitar uma recaída da inflamação pulmonar que, segundo palavras que ela mesma disse, de acordo com um interlocutor de confiança, teria sido “a pior de todas as doenças que já enfrentei”.


O “foco de pneumonia” descrito no boletim médico no final de abril revelou-se mais pernicioso do que a sucinta comunicação oficial sugeria. Dilma voltou da China depois de dez dias de trabalho extenuante. Já estava gripada quando inaugurou oficialmente a campanha de vacinação contra a doença, tomando ela mesma uma dose. Na terça-feira 26 de abril, sentiu-se febril. Sua temperatura era de 36,8 graus. O médico oficial da Presidência, o coronel Cleber Ferreira, prescreveu o antibiótico Levaquin, sem avisar o chefe da equipe que a acompanha, o médico Roberto Kalil, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Dilma piorou. Na quinta-feira, o exame de raios X revelou uma pneumonia. Transferida para São Paulo, passou a receber na veia dois antibióticos: azitromicina e ceftriaxona – recursos usados em casos graves. Seguiu com esse tratamento durante 14 dias. Foi tratada também com um corticoide.


Assessores próximos contam que a doença afetou a disposição da presidente e seu estado psicológico. Ela sentia cansaço e falta de ar. Passou a despachar do Alvorada, a residência oficial, para evitar o ar-condicionado do Palácio do Planalto, onde as janelas são lacradas. Reclamava de dores de estômago e náuseas e não conseguia se alimentar direito. O fígado dava sinais de agressão. Os níveis da enzima TGP, que serve de parâmetro para avaliar as condições hepáticas, subiram, como resultado do esforço que o órgão fazia para processar o coquetel de remédios que Dilma usava. No dia 21 de maio, ela se submeteu a uma tomografia no tórax que, de acordo com os médicos, mostrou que ela estava curada da pneumonia.


Nos últimos dias, ÉPOCA teve acesso a relatos médicos, a exames e à lista de medicamentos que ela toma. Durante o tratamento da pneumonia, eram 28 remédios diariamente – entre drogas alopáticas, suplementos vitamínicos prescritos em tratamentos ortomoleculares e cápsulas que Dilma consome por conta própria, algumas pouco ortodoxas, como cartilagem de tubarão (leia a lista completa abaixo). Procurada por ÉPOCA, Dilma pediu ao Hospital Sírio-Libanês que emitisse um boletim exclusivo sobre sua condição de saúde. “Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saude”, afirma o boletim. Não há, segundo os médicos oficiais, nenhum sinal de que seu câncer linfático, diagnosticado e tratado em 2009, tenha voltado, nem de que as defesas de seu organismo tenham sofrido maiores consequências por causa do tratamento. “A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009”, diz o texto.


Mas as informações obtidas por ÉPOCA revelam que a saúde da presidente ainda exige atenção. Não por causa do câncer. Mas em virtude de preocupações naturais para uma mulher de 63 anos. Dilma convive com vários problemas que consomem energia.





DUAS DOENÇAS

Acima, Dilma durante o tratamento do câncer. Nas fotos maiores, Dilma tosse em duas cerimônias realizadas em Brasília. Segundo ela afirmou a interlocutores, “a pneumonia foi pior que o câncer”

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ATENÇÃO COMPANHEIROS

De acordo com nosso calendário neste sábado teremos reunião da Comissão Executiva, pedimos que avisem aos demais.

03 Comissão Executiva     04/06/2011

04 Diretório Municipal      02/07/2011

05 Comissão Executiva     06/08/2011

06 Diretório Municipal      03/09/2011

07 Comissão Executiva     01/10/2011

08 Diretório Municipal      05/11/2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Trabalhadores/as em educação decidem paralisar atividades dia 8 de junho
Trabalhadores/as em educação decidem paralisar atividades dia 8 de junho

A deliberação foi tirada hoje (31/05), por cerca de 5 mil trabalhadores/as em educação, durante Assembleia Estadual da categoria, realizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).


A greve, por tempo indeterminado, que começará dia 08 de junho, será deflagrada em Assembleia Estadual, quando a categoria se juntará aos outros movimentos de greve do funcionalismo (Polícias Militar e Civil).
O movimento de paralisação desta terça-feira, segundo a direção do Sind-UTE/MG, teve adesão de aproximadamente 70% da categoria em todo o Estado. Em Belo Horizonte, a mobilização contou com a participação de delegações de todas as regiões de Minas.


Atividades
Pela manhã, o Conselho Geral do Sind-UTE/MG se reuniu no Auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), para debater as estratégias da campanha salarial e avaliar as reuniões com o Governo do Estado, ocorridas nessa segunda (30/05).
Não houve avanços na reunião entre o Sind-UTE/MG e a Secretaria de Estado da Educação no sentido de se viabilizar uma proposta para  o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a Lei 11.738/08.  O Governo também não apresentou a minuta de edital do concurso, alegando que está em fase final de elaboração do documento, que será ainda encaminhado ao Sindicato.
A Secretaria Estadual de Educação afirma que o governo já paga o Piso através do subsídio, o que foi contestado pela Comissão de Negociação do Sind-UTE/MG. O Sindicato reforçou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que votou a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.167, estabelecendo exatamente o contrário da interpretação da Secretaria de Educação de Minas Gerais, ou seja, o Piso Salarial é composto apenas do vencimento básico, excluídas quaisquer vantagens e gratificações.


O subsídio, ao contrário do Piso Salarial, é composto de toda a remuneração do profissional da educação. Portanto, subsídio não é Piso Salarial.
A posição do governo foi levada à Assembleia, que mediante a intransigência do Executivo estadual, decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado. Para a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a inércia do Governo Anastasia traz um grande prejuízo à educação mineira. “Novamente os/as profissionais/as da educação se veem diante de um governo incapaz de adotar política de valorização profissional, mesmo quando imposta por uma lei federal, a lei que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional. Por isso, precisamos pressionar o Governo: paga o Piso ou a gente pára a escola!”, afirma.






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