segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


Patrus decide apoiar Lacerda, mas sem o PSDB
25/02/2012 20h29
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FOTO: CRISTIANO TRAD
A corrente petista Articulação, liderada pelo ex-ministro Patrus Ananias, decidiu apoiar a candidatura do prefeito Marcio Lacerda nas eleições municipais de outubro. O anúncio foi dado por Patrus no final da reunião que ocorreu em Belo Horizonte, neste sábado (25). A escolha teria sido feita com apoio da maioria dos membros da Articulação.

Ainda que seja a escolha de grande parte dos militantes, Patrus salientou que o conteúdo programático de governo, caso o PT da capital realmente caminhe ao lado de Lacerda, precisará ser rediscutido
Segundo Patrus, a decisão da Articulação é contrária à presença formal do PSDB na composição. “Nós não queremos e vamos trabalhar contra a aliança formal com o PSDB”, salientou o ex-ministro.

Sexta-feira (23), o presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana,  apresentou um documento contendo oito exigências para integrar a aliança em torno de Lacerda. Entre os pontos, os tucanos afirmam que a legenda condiciona o apoio à escolha de um “vice-prefeito que encarne o espírito da aliança e não de projetos futuros de poder” e ao aumento da participação tucana na administração da capital, em caso de vitória.

 

Do O Tempo

domingo, 12 de fevereiro de 2012


Prefeitura recusa doações do 

movimento Gay da Região das 

Vertentes


Parte dos donativos recolhidos pelo movimento

Centenas de donativos arrecadados pelo Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV), em São João del Rei, podem não chegar nas mãos das inúmeras vítimas do período chuvoso registrado no início deste ano no município. De acordo com o presidente do MGRV, Carlos Bem, funcionários da prefeitura da cidade se recusaram a receber a doação nessa quinta-feira (9).
Desde de que uma enchente atingiu São João del Rei, a prefeitura do município disponibilizou o Lar Solidário como ponto de coleta de doações. O local é supervisionado pelo serviço de assistência social da cidade. Carlos Bem afirma que, por volta de 10h da manhã dessa quinta, integrantes do movimento foram até ao lar para entregar os donativos, mas foram mal atendidos e informados de que a doação não poderia ser recebida. Com a negativa, quatro Kombis carregadas com materiais escolares, alimentos, roupas, calçados, materiais de limpeza e utensílios de cozinha não puderam ser descarregadas.
Segundo o presidente do MGRV, o coordenador do Lar Solidário, Benedito Eugênio da Silva, que é ex-vereador e conhecido como “Bené do Calçadão”, alegou que a secretária de assistência social, Aline Gonçalves, que é mulher do prefeito da cidade, determinou a proibição do recebimento de donativos no local. Conforme o coordenador, eles não estão recebendo mais doações pelo fato da quadra do lar, onde são armazenados os donativos, já estar muito cheia e a coordenação não ter condições de levar as doações para outras cidades.
A posição da prefeitura causou revolta nos integrantes do MGRV, que começaram a recolher os donativos desde janeiro. Por meio de uma postagem no blog do movimento e a, Carlos Bem expressou a sua revolta em relação à posição da Prefeitura de São João del Rei. “Acho falta de respeito com os moradores do bairro Matozinhos que doaram e agora a prefeitura não quer receber. Não estou entendendo o que está acontecendo. Será que as pessoas não precisam dos donativos? Será que as crianças não precisam desses materiais escolares? Será que os pais de família não precisam dessas roupas, desses materiais de limpeza? Eu duvido que não precisem”, disse Carlos Bem.
A reportagem do Portal O TEMPO Online tentou contato com Benedito Eugênio da Silva e Aline Gonçalves desde a tarde dessa quinta-feira. Porém, até às 9h35 desta sexta-feira (10), ainda não havia tido sucesso.
 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estadão com medo: teme que PT ganhe eleição e presidenta Dilma se reeleja e faça sucessor

 
Publicado em 30-Jan-2012
 
O Estadão - leia-se os Mesquitas - está assustado com a possibilidade... ImageO Estadão - na verdade, os Mesquitas - está assustado com a possibilidade de o PT, de novo, governar a cidade de São Paulo, último bastião da oposição, segundo o jornal afirma em seu principal editorial do fim de semana (publicado neste domingo) "Agora a capital, depois o Estado".

Mas nós já governamos São Paulo duas vezes - com as prefeitas Luíza Erundina e Marta Suplicy - e bem melhor do que os tucanos. Para não falar no ex-prefeito Jânio Quadros e nos ex-prefeitos Paulo Maluf-Celso Pitta, nós administramos de forma muito mais eficiente que a dupla José Serra-Gilberto Kassab. E olha que não tínhamos, nem de perto, sequer 1/3 dos recursos orçamentários e o apoio do governo do Estado que hoje a capital paulista tem.

O fato é que fizeram um editorial típico dos velhos tempos, quando a mídia fazia e derrubava governos, ganhava eleição com apoio da embaixada norte-americana e de dinheiro de suas agências. Os Mesquitas lamentam que a oposição não se una e a convocam para sua missão: evitar que o PT governe o Estado de São Paulo.

Razão do editorial: medo de PT ganhar eleições


Mas, a verdadeira razão do Estadão é o medo de que a presidenta Dilma Rousseff se reeleja em 2014 e ainda faça o seu sucessor em 2018. É isso o que diz o editorial choramingando sobre a alternância no poder federal, mas esquecendo que os tucanos governam São Paulo há exatamente 20 anos.

Sem contar os três governos anteriores do PMDB - de Franco Montoro, Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho -, cujos principais líderes estão hoje integrados ao tucanato. Então, a democracia só vale no âmbito federal? Não podemos nem devemos trocar o poder municipal em São Paulo nunca?

O jornalão rasga a fantasia - ainda que ao estilo da mídia brasileira, sem assumir diretamente que é pró-PSDB - com esse editorial, em que berra para os tucanos se mexerem em São Paulo. O texto adverte, inclusive, para o "apocalipse" que se aproxima, o absurdo de o PT querer ganhar a prefeitura de SP na eleição deste ano.

Travo amargo: nosso, ou deles?


Image"Ganhar a Prefeitura em outubro é apenas o primeiro passo, o trampolim para a conquista inédita sem a qual a hegemonia política dos petistas no País continuará tendo um travo amargo: não controlar o governo do mais importante Estado da Federação", alerta o jornal aos tucanos.

O Estado de S. Paulo afirma que "a candidatura do ex-ministro da Educação emerge estimulada por circunstâncias favoráveis. É claro que Haddad ainda terá que comprovar um mínimo de competência numa área de atuação em que é neófito. Mas, se vocação para o palanque fosse indispensável, Lula não teria feito sua sucessora em 2010".

Em outro trecho chega a dizer: "o que importa é que, repetindo o que deu certo em 2010 em escala muito mais ampla, o novo escolhido pelo Grande Chefe se apresentará na campanha municipal exatamente com essa credencial: ser o candidato de Lula, e com toda a liderança (...) e a aguerrida militância do PT empenhadas numa questão que para eles já se tornou ponto de honra - vencer em São Paulo".

Pode fazer editorial que quiser; mas é ilegal fazer campanha


Em outro ponto, um "aviso" do jornal aos seus leitores e aos eleitores: "De qualquer modo, o que importa é que na disputa pela Prefeitura de São Paulo está em jogo muito mais do que o poder municipal. Um dos fundamentos do regime democrático é a possibilidade de alternância no poder no âmbito federal, que está ameaçado pela perspectiva de o lulopetismo estender seus domínios ao que de mais politicamente significativo ainda lhe falta: a cidade e o Estado de São Paulo. Se existe uma oposição no País, está na hora de seus líderes pensarem seriamente nisso. E agir".

O jornal dos Mesquitas pode escrever o editorial que bem entender, mas não pode fazer campanha. Isto é abuso do poder econômico e ilegal. Mas, parece que vai fazê-lo. Aliás, já começou com o tom da matéria publicada, ontem, sobre creches, onde já cita nominalmente nosso candidato a prefeito, Fernando Haddad.

Mas, como já conhecemos nossa mídia, diante de quaisquer reparos a esses abusos/campanha eleitoral que já começaram a fazer, o Estadão vai apelar para a liberdade de imprensa, dizer que esta está ameaçada, para poder violar a lei eleitoral e fazer campanha descaradamente para os tucanos.


Do blog do José Dirceu