segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lula pôs no bolso do trabalhador o $ que faltou com FHC.

A arte de cortar os pulsos

Saiu na Folha (*):
Rendimento médio do trabalhador é o maior desde 2003


O IBGE revelou que o rendimento do trabalhador atingiu em 2010 o seu maior patamar dos últimos sete anos.

A cifra de R$ 1.490,61, a média calculada para o todo o ano passado, representa um ganho de 3,8% em relação a 2009 e de 19% desde 2003.

Para Cimar Azeredo Pereira, gerente de pesquisa do instituto, a inflação maior no ano passado inibiu uma expansão maior da renda neste ano, já que era esperada por economistas uma recuperação maior após a crise.

Em 2010, a inflação estimada foi de 5,91% (maior alta desde 2004), conforme a leitura do IPCA, também calculado pelo IBGE. Desde 2003, a inflação acumulada foi de 44% (de dezembro a dezembro).

A massa de rendimento real dos trabalhadores ocupados atingiu a cifra de R$ 34,5 bilhões em dezembro, em um número 0,5% abaixo do resultado de novembro, mas é quase 10% superior À cifra registrada em dezembro de 2009.

DESOCUPADOS

A massa de trabalhadores desocupados foi calculada em 1,6 milhão, em média, para o ano de 2010. O número é 15% inferior à cifra registrada em 2009 e retoma uma tendência de queda registrada em 2008 e 2009. Em relação a 2003, quando foram estimados 2,6 milhões de desocupados, houve um decréscimo de 39% nos últimos sete anos. Em outros termos, 1 milhão de pessoas saíram da condição de desocupados.


Já a ocupação cresceu 2,9% em dezembro ante o mesmo mês de 2009 e totalizou 22,5 milhões de pessoas. Já o contingente de desempregados caiu 8% em relação a novembro e 21,4% na comparação com dezembro do ano anterior e fechou o ano passado em 1,3 milhão de pessoas.


Na média de 2010, a ocupação subiu 3,5%, contra uma queda de 15% do número de desempregados. O emprego com carteira aumentou 8,1% em dezembro ante o mesmo mês de 2009.


Já o rendimento teve queda de 0,7% em dezembro ante novembro e encerrou o ano a R$ 1.515,10. Na comparação com dezembro de 2009, houve crescimento de 5,9%. Em 2010, a média ficou em R$ 1.490,61, com alta de 3,8% ante 2009. Trata-se da maior cifra registrada desde 2002.


FORMALIZAÇÃO

Um dos principais destaques do mercado de trabalho em 2010 foi o crescimento da formalização, segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo Pereira. De 2009 para 2010, o total de trabalhadores com carteira assinada subiu 7,2%. Entre 2003 e 2010, a expansão acumulada ficou em 38,7%.


Nesse intervalo de tempo, mais do que dobrou o número de trabalhadores com carteira em Recife e Belo Horizonte. Em São Paulo, houve expansão de 39,2%.

Já o total de empregados por conta própria, informais em sua maioria, caiu de 20% em 2003 dos ocupados para 18,4% em 2010.


Para Azeredo Pereira, mesmo diante da crise, em 2009, o número de empregados com carteira continuou a crescer, apesar da freada na ocupação média (alta de apenas 0,7%, contra 3,5% em 2010).


Isso mostra que a formalização é um processo contínuo e está ligado à maior fiscalização do Ministério do Trabalho, à expansão da economia nos últimos anos e ao aumento da oferta de trabalho em setores mais formais.

 

 

 


Com esse cenário, houve uma formalização do mercado de trabalho em 2010, que passou a contar com 46,3% de empregados formais no setor privado, ante 44,7% em 2009. Trata-se da maior proporção da série histórica do IBGE.
“A inflação tem certamente um peso no progresso do rendimento mais tímido do que o esperado”, disse ele.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

REUNIÃO DO DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PT

Companheiros;

Convocamos todos para a Reunião do Diretório Municipal do PT neste sábado dia 29/01 às 17h no Sindmetal.
A presença de todos é muito importante!
Pedimos que ajudem na convocação.

Saudações!

Leonardo Silveira
Presidente do DM-PT

Mateus Eduardo
Secretário Geral do DM-PT


DEPUTADO ULYSSES GOMES CONVIDA OS COMPANHEIROS PARA SUA POSSE




quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

               É preciso reagir
Por José Dirceu

O comportamento da grande imprensa é tão parcial que ainda me estarrece. As primeiras páginas dos jornais são sempre ocupadas por uma cobertura política marcada por certa "proteção" a alguns políticos, governadores e partidos. A saída inevitável é promover a concorrência e a quebra do poder historicamente constituído no setor de mídia, para que tenhamos uma imprensa cada vez mais livre e responsável.

O problema ficou patente na cobertura de dois episódios que marcaram o fim do primeiro mandato do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.

O primeiro episódio se refere a uma ação civil pública movida pela Promotoria de Justiça da Saúde contra o ex-governador mineiro e senador eleito em 2010, Aécio Neves, e contra a ex-contadora geral do Estado Maria da Conceição Barros. A promotoria aponta improbidade administrativa na destinação de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados na lei orçamentária como dinheiro repassado à Copasa para obras de saneamento básico. Mas o repasse ainda não teria sido comprovado.

Cabe à 5ª Vara da Fazenda Pública decidir se determina a abertura de processo para averiguar a acusação, mas vale ressaltar que o saneamento básico é um dos maiores problemas do país - um dos alvos, inclusive, do PAC 2 (segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento).

O segundo episódio é de extrema gravidade. No apagar das luzes de 2010, o governador mineiro, Antonio Anastasia, usou sua maioria na Assembleia Legislativa para aprovar delegação para editar leis exclusivas com vistas a mais uma reforma administrativa no Estado. A prática tornou-se recorrente nos governos do PSDB em Minas, já que Aécio editou 130 leis com as duas delegações obtidas junto ao Legislativo no início dos seus dois governos (2003 e 2007). Nas duas oportunidades, Anastasia foi quem conduziu as reformas administrativas. Antes de Aécio, Hélio Garcia (1985) editou 36 leis; Itamar Franco (2000), oito; Eduardo Azeredo (1998), três; e Newton Cardoso (1989), uma.

Nada contra a realização de uma reforma que o governo julgue adequada ao Estado, mas é vergonhoso ver o uso de tais artifícios para levá-la adiante. O resultado é simplesmente a retirada do poder de legislar da Assembleia mineira! Isso é inconstitucional, cheira a golpe. Não é possível que os deputados estaduais se sujeitem a essa ingerência do Executivo sobre o valoroso trabalho do Legislativo.

A população não pode aceitar isso. Afinal, uma das qualidades da democracia é justamente a participação constante da sociedade nos processos de decisão, sempre via representantes legislativos. Usurpar essa prerrogativa do povo é construir um modo despótico de governar.

É preciso que a oposição a Anastasia se una contra esse escândalo, faça barulho para mudar essa situação e, se necessário, vá à Justiça pedir a derrubada da delegação ao governador do poder de legislar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vereadores de São João del Rei são condenados em primeira instância

Saiu a sentença em 1ª instância dos envolvidos na captação ilícita de votos, através de distribuição de "vales" de cargas de cascalho e areia para eleitores, materiais adquiridos pelo Município de São João del-Rei e transportados em caminhões de propriedade do Município, ou contratados por este para tal fim.

     Denúncias formuladas pela AMMAS DEL-REI ao Ministério Público.

    Condenados nas sanções previstas no art. 123, II e III da Lei 8429/92:

    O ex-prefeito Sidney Antônio de Souza, o ex.-vereador Maurílio Caxias Chafi Hallak, vereadora Rosina do Pilar Nascimento, Sebastião Roberto de Carvalho e Hélio do Carmo Almeida.

    Condenação pelo Juiz de Direito Dr. Hélio Martins Costa:

1- Suspensão dos direitos políticos por três anos;

2- Ressarcimento integral do dano, consistente nos valores gastos para transporte e aquisição de cargas de areia e cascalho doadas a eleitores, conforme se apurar em sede de liquidação de setença;

3-Pagamento de multa de civil:
a)  ex-prefeito Sidiney Antônio de Souza- equivalente a trinta vezes os seus ganhos como Prefeito, ao tempo dos fatos;
b)  Maurilio Caxias Chafi Hallak- equivalente a trinta vezes os seus ganhos como vereador ao tempo dos fatos;
c)  Rosina do Pilar Nascimento- equivalente a trinta vezes os seus ganhos como vereadora ao tempo dos fatos;
d)  Sebastião Roberto de Carvalho- equivalente  a trinta vezes os seus ganhos como vereador;
e)  Hélio do Carmo Almeida - equivalente a trinta vezes os seus ganhos como servidor, ao tempo dos fatos.




Fonte: Site do Instituto Apoiar

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O que a mídia brasileira não mostra a internacional mostra

Enviada por e-mail pelo Professor Vicente Leão

Falência do choque de gestão: Anastasia rasga discurso e usa lei delegada para criar mais 1.314 cargos comissionados

Passada a eleição, o governador Anastasia (PSDB/MG), continuísta de Aécio Neves em Minas Gerias, pede ao eleitor para esquecer tudo o que disse sobre "choque de gestão" na campanha eleitoral e, na calada da noite, cria mais 1.314 cargos comissionados.

Para piorar, a criação destes cargos se deu por lei delegada (carta branca dada pela Assembléia Legislativa governista até 31 de janeiro, para ele mexer com toda a administração estadual por decretos, sem a necessidade de aval do legislativo).

A lei delegada 182, que cria os cargos, foi estrategicamente publicada no Diário Oficial do último sábado, um dia não útil.

Os novos cargos representam:
- aumento de 28,85% no número de cargos comissionados de chefia já existentes;
- do total de cargos comissionados (17,5 mil), o percentual representa um acréscimo de 7,4%.

Enquanto isso, o governador demo-tucano diz não haver dinheiro para reajustes necessário aos funcionários públicos concursados, de carreira.

Descoberto o decreto, o governo tenta justificar dizendo que 700 cargos serão criados para expansão do sistema prisional, até 2014, e "a maioria" dos demais cargos serão para a saúde.

Pode ser até que muitos dos cargos sejam necessários, caso se tratasse de um governo sério comprometido em cumprir as funções de estado e que presta serviços públicos ao cidadão, mas rasga o discurso de choque de gestão feito na campanha eleitoral.
Estadão detona Aécio. Por trás está a briga pelo comando do PSDB.

O jornal Estadão publicou com destaque esta notícia, e ainda chama as leis delegadas pelo nome: "Força ditatorial", coisa impensável contra um governo tucano, não a ser quando está em jogo a disputa para manter o comando do PSDB em São Paulo, sob influência maior de Alckmin e Serra.

Ao vestir a camisa para fazer Serra presidente do PSDB, o Estadão deu voz até ao líder do PT na Assembleia Legislativa, Rogério Correia:

"O Estado está precisando é de concurso público e não mais cargos comissionados... Além de usar o mês de janeiro, recesso parlamentar e fase de transição entre duas legislaturas, o governo tucano estende a força ditatorial da lei com 'autorizações' sem controle público."

sábado, 15 de janeiro de 2011

Rádios Comunitárias terão departamento próprio no Ministério das Comunicações

O Ministério das Comunicações vai criar um departamento para atender as rádios comunitárias.

"A presidente Dilma Rousseff recomendou que esse tema fosse tratado com muito carinho", disse o ministro Paulo Bernardo, em entrevista a TV Brasil.

A decisão atende a resolução aprovada na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).

As rádios comunitárias sempre queixaram-se da morosidade do ministério para aprovar emissoras.

Marco regulatório das Comunicações e Banda Larga

Para quem perdeu o programa 3 a 1 da TV Brasil com a entrevista do Ministro, segue a íntegra, onde ele fala sobre temas com o Marco regulatório das Comunicações e Banda Larga:

 
 
 
 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

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Kassab define sua ida para o PMDB e formação de bloco

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), avisou a aliados que definiu sua ida para o PMDB e deu início às negociações para ampliar a participação da sigla no governo e formar uma frente ampla de deputados e prefeitos no Estado.
A movimentação de Kassab criará uma terceira força política em São Paulo, com potencial de romper a polarização entre PT e PSDB,
surgida no ocaso do malufismo nas eleições majoritárias.
Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que aguardará a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída.
Kassab articula a ida dos 70 prefeitos paulistas do DEM para o PMDB, que governa 68 cidades.
Criaria, assim, a segunda maior força partidária no Estado, ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam
São Paulo desde 1995 e têm mais de 200 prefeituras.
O 'novo' PMDB paulista teria o dobro do tamanho do PTB e PT, que têm 63 e 65 prefeitos, respectivamente.
Entre os cotados para migrar para o PMDB com Kassab estão o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT),
que iniciou negociações ainda com Quércia, e a prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Veras (DEM).
O prefeito também ampliará a participação do PMDB no governo.
A legenda, que hoje tem a vice-prefeitura e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, com Alda Marco Antônio, pode ocupar mais duas pastas.
Apontado como candidato ao Palácio dos Bandeirantes em 2014, Kassab fechou, na semana passada, com o vice-presidente Michel Temer (PMDB)
os detalhes sobre a mudança para o PMDB paulista, esvaziado após a morte de Orestes Quércia.
Sinalizou para a cúpula tucana que marchará com o PSDB. A movimentação é feita com o aval dos serristas, mas desperta desconfiança de aliados de Alckmin.
Parecer. Kassab pediu pareceres de advogados sobre a possibilidade de ter o mandato requerido pelo DEM.
Um dos especialistas consultados relatou ao Estado que a avaliação levada ao prefeito foi de que o Supremo Tribunal Federal tem entendido que os mandatos no Executivo pertencem aos eleitos - não aos partidos. O risco de perder a cadeira seria, portanto, pequeno.
O entendimento é diferente no caso dos parlamentares. Kassab quer levar com ele a bancada de seis deputados federais eleitos pelo DEM.
Parlamentares ligados ao PPS também têm negociado a migração para o partido.
A mudança, no entanto, só será possível se houver a aprovação de uma janela partidária.
Temer trabalhará no Congresso para a aprovação dela - na seara petista, ainda há restrições sobre os efeitos que a janela poderia causar ao fortalecer o PMDB.
Kassab articula a mudança da atual direção do DEM, desbancando da cúpula partidária o grupo ligado ao presidente, Rodrigo Maia (RJ).
Apesar da movimentação, o prefeito entende que o DEM está enfraquecido para dar sustentação aos projetos eleitorais de maior fôlego - a bancada do partido no Congresso perdeu 29 parlamentares nesta eleição.
'O PMDB está de portas abertas para o prefeito', disse o deputado estadual Jorge Caruso, uma das principais lideranças do partido no Estado,
ao destacar que a decisão de Kassab só virá depois da convenção do DEM em março. 'A entrada de Kassab trará uma renovação ao PMDB',
completa o presidente municipal da legenda, Bebeto Haddad.



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Presidente Dilma vai chamar Patrus para sua equipe

 
A presidente Dilma Rousseff está decidida a levar para o governo o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, mas ainda não sabe que cargo ele poderá ocupar. Dilma considera Patrus competente e avalia que ele foi para o sacrifício ao aceitar ser candidato a vice na chapa liderada pelo senador Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas.

Desde que Dilma escalou Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, para o Ministério do Desenvolvimento, o PT mineiro espera um afago a Patrus. Apesar de serem do mesmo partido, os dois viraram desafetos políticos e disputam espaço.

Amigo de Dilma desde a juventude, Pimentel queria concorrer ao Palácio da Liberdade, mas, a pedido dela, desistiu e foi candidato ao Senado. Perdeu a eleição e ganhou um ministério.

Patrus também desejava concorrer ao governo de Minas: enfrentou Pimentel em uma prévia, foi derrotado e virou vice de Hélio Costa. Até agora, porém, não tem assento na Esplanada.

Dilma ouviu queixas do PT mineiro por só ter convidado Pimentel, mas promete compensar Patrus. Ela deve agora chamar o ex-ministro, que cuidou do Bolsa Família, e consultá-lo sobre que posto gostaria de ocupar.

Em conversas reservadas, ontem, Dilma também desmentiu rumores indicando que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, comandará a Petrobrás no lugar de José Sérgio Gabrielli. "Não sei a quem interessa esse tipo de notícia", disse ela. "Ambos vão permanecer nos cargos que hoje ocupam."
 
 
 
 
Fonte: Os amigos do presidente Lula

A multiplicação dos pobres nos EUA: já são 47,8 milhões

Definitivamente, o badalado modo de vida americano (American way of life), embora ainda atraia imigrantes desesperados e imprudentes, já não é o mesmo. A pobreza avança, acompanhando a decadência de Tio Sam, alavancada pela crise e a escandalosa concentração de renda. Já atinge 47,8 milhões de pessoas, segundo números preliminares do censo de 2009, que adota novos critérios para o cálculo da pobreza.
Proporcionalmente, o número de pobres nos EUA é comparável ao do Brasil: um em cada seis habitantes; e é maior que o da China, onde há um pobre em cada nove habitantes. No Brasil, o número foi estimado em 30 milhões de pobres no ano passado; na China, onde existem 150 milhões de pobres numa população de 1,3 bilhões de pessoas, a pobreza – proporcionalmente – é menor: lá um em cada nove chineses são pobres.É preciso ressalvar que os critérios de pobreza nos três países não são semelhantes.

Idosos

Muitos pobres norte-americanos são idosos, com idade acima de 65 anos. Vivem na pobreza devido à alta dos custos médicos e de outros serviços que não são prestados pelo Estado. Nos EUA, os créditos fiscais, subsídios de alimentos e outros programas do governo ajudaram a garantir que a taxa de pobreza não aumentasse ainda mais durante a recessão de 2009, o primeiro ano de mandato do presidente Barack Obama.

Sob a nova fórmula de cálculo adotada no censo, a pobreza total em 2009 era de 15,7%, equivalendo a 47,8 milhões de pessoas. A fórmula revelou que a pobreza cresceu de forma mais intensa entre os estadunidenses maiores de 65 anos, em todos os grupos demográficos. Aumentou também entre os adultos em idade produtiva, de 18 a 64 anos de idade, bem como entre os hispânicos e os brancos. As crianças, mesmo negras, e os casais não casados mostraram menor probabilidade de pobreza, segundo a nova medição.

Devido a novos ajustes às variações geográficas do custo de vida, as regiões oeste e noroeste mostraram a maior proporção de pobres: quase um em cada cinco pessoas no oeste. A nova forma de medir não substitui a taxa oficial de pobreza, mas será publicada ao lado das tabelas tradicionais, como um "complemento" que as agências federais e estaduais poderão usar para definir suas políticas de combate à pobreza.

Os economistas há muito tempo criticam a forma oficial tradicional de medir a pobreza porque só inclui as rendas pagas antes do pagamento de impostos e não levam em conta os gastos médicos, de transporte e com o trabalho.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Correios lançam selo em homenagem ao ex-Presidente Lula


A Empresa Brasileira de Correios (ECT) colocou em circulação no dia 1º de janeiro deste ano um selo, de tiragem limitada com 900 mil exemplares, em homenagem ao ex-Presidente Lula. O selo tem valor facial de R$ 2,00 e também é vendido na loja virtual dos Correios.

Segundo a Norma 500/05 do Ministério das Comunicações, entre os critérios para emissão de selo alusivo a pessoas vivas se enquadra homenagem a chefes de Estado, atletas que obtiveram a 1ª colocação em Jogos Olímpicos e ganhadores do prêmio Nobel.

O selo apresenta a foto oficial do segundo mandato do ex-Presidente Lula nos jardins do Palácio da Alvorada. Em segundo plano, a imagem apresenta os arcos do Palácio da Alvorada, moradia oficial do Presidente da República.
 
 
 
 
Fonte: Os amigos do presidente Lula

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Não seguirei orientação de Aécio", diz Clésio Andrade

Focado na bandeira do transporte, ele quebrará hegemonia da oposição ao Governo federal que Aécio esperava formar entre os três senadores de Minas



BRASÍLIA – Depois de mais de 15 anos nos bastidores da política de Minas Gerais, o empresário e presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade (PR), finalmente deixa o papel de coadjuvante para assumir o principal. Primeiro suplente do ex-senador Eliseu Resende (DEM), falecido no último dia 2, ele será empossado nos próximos dias senador num mandato de quatro anos ao lado de Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS), eleitos em outubro de 2010.

Focado na bandeira do transporte, Clésio quebrará a hegemonia da oposição ao Governo federal que Aécio esperava formar entre os três senadores de Minas: trabalhará a favor do Governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e não seguirá a cartilha que o ex-governador possa vir a ditar.

Disposto a “recuperar os oito anos perdidos da oposição estadual”, Clésio garante personalidade ao seu mandato. “Se essa oposição propagada por Aécio não for positiva para Minas, não contem comigo!”

Como deverá ser a atuação do sr. como representante de Minas no Senado?

O primeiro ponto importante é que eu apoiei a presidente Dilma com uma atuação mais presente no segundo turno. E o grupo que eu estive foi o que perdeu o Governo do Estado para ganhar o Governo federal. A minha posição como senador é apoiá-la e buscar atender interesses de Minas.

Esse trabalho será coordenado com uma interlo-cução com o Governo estadual?
Na realidade, grandes obras que se tem que fazer hoje em Minas não dependem do Governo federal, principalmente na áreas de infraestrutura, de transporte. A duplicação da BR-381 foi uma promessa da presidente Dilma que iremos reivindicar, temos a reforma do Anel Rodoviário, do Rodoanel que precisa ser feito e outros atendimentos que o próprio Governo faz diretamente. Então, o primeiro ponto é esse: junto com o Governo federal a gente procurar trazer resultados e recuperar esses oito anos que o Governo estadual foi oposição e acabou não tendo forças para conseguir resultados. Agora, não quer dizer que a gente não vá aceitar uma interlocução com o governador. A gente estará aberto ao diálogo.

A sua chegada ao Senado frustra um pouco as expectativas do senador eleito Aécio Neves que esperava ter três senadores de oposição na bancada mineira, além dele, de Itamar Franco e do falecido senador Eliseu Resende (DEM).
Primeiro gostaria de registrar aqui a admiração forte que eu tenho pelo ex-governador Aécio, sua capacidade à frente do Governo de Minas, mas eu acho que oposição é oposição e situação é situação. Não adianta comemorar oposição de três ou dois senadores dentro de um processo que vá prejudicar Minas. Se essa oposição que ele quer fazer for positiva e vá trazer resultados, com certeza vai somar conosco, agora se não for, não! Só fizemos a opção de fazer uma interlocução de situação pró-Dilma no convencimento de trazer benefícios, até porque ela é mineira e tem compromisso com nós mineiros.

Como é a relação do sr. com o Aécio?
Sempre foi muito boa, mas nos distanciamos desde janeiro do ano passado e fizemos o último contato quando discutimos a candidatura do Senado, da qual ele teve que caminhar com o Itamar e não houve condições de avançar mais nessas negociações. Como estávamos mais avançados com o PT, PMDB e todo esse grupo, eu preferi seguir apoiando a Dilma e criamos essa alternativa. Não houve mais diálogo político com ele, mas nada impede que possamos conversar. Mas não vou seguir a orientação dele de fazer oposição que vá prejudicar Minas Gerais.

O sr., como presidente da CNT, sempre fez críticas às condições das estradas brasileiras, mas o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, é do PR, seu partido. Como passará a ser a sua interlocução com o ministério?
Ela irá se fortalecer, primeiro com a clareza que as rodovias melhoraram muito, mas está longe da necessidade. O Governo federal nos oito anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez investimentos seis vezes maiores do que no Governo Fernando Henrique, mas entre o avanço e a realidade há uma diferença. Vamos procurar colocar isso para o ministro, a necessidade de se colocar o ministério atuando mais fortemente, até para não haver devolução de recursos, porque todo o ano acaba não se conseguindo executar o orçamento, e as estradas, portos e aeroportos precisando.

O sr. foi suplente do ex-senador Francelino Pereira, vice do primeiro mandato do Governo Aécio, suplente de Eliseu Resende. Por que o sr. nunca disputou um cargo diretamente?
Na realidade estava preparado para disputar. Em 2002 eu seria candidato a governador. Eu tinha em torno de 4% a 5% nas pesquisas, assim como o Aécio. E por um interesse político-partidário nós achamos que ele teria mais chances. Aí acabei convidado por ele a ser vice. Em 2006, o governador Aécio queria que eu fosse candidato ao Senado, mas por questões pessoais e empresariais na CNT não havia condições. E no ano passado eu estava pronto para disputar, mas acabei inviabilizado pelo partido.

Como encara a reclamação do DEM que reclama a vaga de suplente do Eliseu como se ela fosse da legenda?
Isso é uma conversa pouco séria, porque não tem fundamento algum. Vice-governador e suplente de senador são majoritários e nada têm a ver com proporcional. São majoritários. Eles estão confundindo as bolas.



Fonte: Hoje em Dia

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Valor de investimento por

aluno aumenta em 2011


por Secom em 04/01/2011 20:20hs

  
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) deve ter uma receita de R$ 94,48 bilhões em 2011 – um aumento de 13,7% em relação a 2010 (estimado em R$ 83,09 bilhões). Pela Portaria Interministerial nº 1.459, o valor mínimo anual por aluno previsto para 2011 é de R$ 1.722,05, contra R$ 1.414,85, em 2010. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (3).
A contribuição dos estados, do Distrito Federal e dos municípios deve atingir R$ 86,68 bilhões. A complementação da União ao Fundeb corresponde a 10% desse montante, ou seja, R$ 8,66 bilhões. Desse total, R$ 7,80 bilhões serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a nove estados que não devem atingir o valor mínimo anual por aluno com sua própria arrecadação: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Outros R$ 866 milhões estão reservados para complementar o pagamento do piso salarial de professores e financiar programas de melhoria da qualidade da educação.
Fundeb - Formado por vários impostos e transferências constitucionais, o Fundeb financia a educação básica pública. Pelo menos 60% dos recursos de cada estado, município e do Distrito Federal devem ser usados no pagamento da remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais.
O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, o que compreende uma série de ações: pagamento de outros profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos, secretários de escola, merendeiras etc.; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos; construção de escolas; manutenção de instalações.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MORREU O SENADOR
ELISEU RESENDE

Políticos, autoridades, familiares, amigos e populares estiveram nesta segunda-feira (3) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para prestarem as últimas homenagens ao senador mineiro, Eliseu Resende (DEM), falecido nesse domingo (2) em São Paulo. O corpo do senador chegou por volta das 17h15 na Assembleia e foi velado no salão nobre da Casa. No saguão em frente ao local, foram colocadas diversas coroas de flores com homenagens de pessoas e instituições nas quais o senador trabalhou.

domingo, 2 de janeiro de 2011

LULA NOS BRAÇOS DO POVO!


Emocionado, Lula se

despede do povo



Encerrada sua participação na cerimônia de posse da agora presidente Dilma Rousseff, Lula se despediu do povo em frente ao Palácio do Planalto

Ao descer a rampa do Palácio do Planalto, de mãos dadas à mulher, Marisa Letícia, e à presidente, Dilma Rousseff, Lula chorou.

O ato marcou o fim dos oito anos de sua gestão e o início do governo de sua sucessora Dilma.

Emocionado, o Presidente se despediu de Dilma e do vice-presidente, Michel Temer e, antes de seguir para a Base Aérea de Brasília - de onde viaja para São Paulo - foi até o público para se despedir dos populares que acompanhavam a cerimônia. Dezenas de políticos também foram ao local para abraçar o ex-presidente. Logo após a despedida, Dilma deu início à cerimônia de posse dos ministros.

Com a trasmissão do cargo, Lula deixou para trás o governo que, antes mesmo de começar, teve de ser avalizado em 2002 por uma Carta ao Povo Brasileiro. Para acalmar o "deus mercado", que a essa altura estabelecia cada dólar valendo R$ 3,53, o documento fixava compromissos de crescimento econômico com estabilidade e de ampliação de políticas sociais.

Lula foi o governante mais popular da história - chegou a 87% seu nível de aprovação pessoal no fim do mandato - confirmou a continuidade de sua gestão e, mesmo nos últimos dias à frente do Palácio do Planalto, sempre evitou usar a palavra "adeus".
 
 
 
 
Fonte: Os amigos do prsidente Lula