Policiais Civis de Minas entram em
greve por prazo indeterminado
Começa nesta terça-feira a greve dos policiais civis de Minas Gerais. O Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) já havia anunciado no fim de abril que esta paralisação definitiva poderia ocorrer caso o governo não aceitasse as propostas da campanha salarial 2011.
Os policiais pedem aumento no quadro de funcionários, equiparação remuneratória de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. O sindicato divulgou uma cartilha orientando os profissionais sobre as atividades mínimas a serem feitas durante o estado de greve.
Os policiais pedem aumento no quadro de funcionários, equiparação remuneratória de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. O sindicato divulgou uma cartilha orientando os profissionais sobre as atividades mínimas a serem feitas durante o estado de greve.
De acordo com o vice-presidente do sindicato, Antônio Marcos Pereira, as delegacias não serão fechadas, mas os serviços serão atendidos em escala reduzida. O Sindipol espera grande adesão ao protesto, que segundo Pereira, já começou desde 0h desta terça. “Pelo clima de revolta da polícia com o governo, a adesão será grande. Esperamos 90% de adesão ao movimento. A greve é por prazo indeterminado até o governo sentar conosco para negociar”, afirmou o policial. Mesmo com o chamado de greve, na madrugada desta terça as delegacias de BH funcionaram sem problemas.
Segundo as determinações do Sindpol-MG para a greve, os policiais devem confeccionar apenas 50% do total de ocorrências registradas em cada delegacia. Não devem ser instaurados inquéritos policiais por portaria e diligências preliminares.
Além disso, não serão feitas intimações, oitivas, acareações, reconhecimentos e nem investigações. Os policiais em greve não deverão usar as viaturas caracterizadas, apenas em casos de extrema necessidade. Não serão realizadas operações policiais para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar. No Detran-MG alguns serviços também serão atendidos em apenas 50% da demanda.
PM e Bombeiros
Os policiais civis aguardam uma assembleia dos policiais militares que devem reforçar os protestos contra o governo do estado. Segundo Antônio Marcos Pereira, a expectativa é que os militares também entrem em greve.
De acordo com a Associação dos oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (AOPMBM), os servidores estão convocados para a assembleia às 14h de quarta, no Clube dos Oficiais, no Bairro Prado. Os militares querem piso salarial de R$4 mil.
Segundo as determinações do Sindpol-MG para a greve, os policiais devem confeccionar apenas 50% do total de ocorrências registradas em cada delegacia. Não devem ser instaurados inquéritos policiais por portaria e diligências preliminares.
Além disso, não serão feitas intimações, oitivas, acareações, reconhecimentos e nem investigações. Os policiais em greve não deverão usar as viaturas caracterizadas, apenas em casos de extrema necessidade. Não serão realizadas operações policiais para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar. No Detran-MG alguns serviços também serão atendidos em apenas 50% da demanda.
PM e Bombeiros
Os policiais civis aguardam uma assembleia dos policiais militares que devem reforçar os protestos contra o governo do estado. Segundo Antônio Marcos Pereira, a expectativa é que os militares também entrem em greve.
De acordo com a Associação dos oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (AOPMBM), os servidores estão convocados para a assembleia às 14h de quarta, no Clube dos Oficiais, no Bairro Prado. Os militares querem piso salarial de R$4 mil.
Fonte: EM (Com informações de Ethel Corrêa/TV Alterosa)
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