Decisão do TSE pode mudar
bancada federal de Minas
A 23 dias da diplomação dos eleitos, a composição da bancada de deputados federais de Minas pode ser modificada pela Justiça eleitoral. Isso porque o deputado federal Silas Brasileiro (PMDB), que tentou a reeleição, mas não venceu, teve o registro da candidatura deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O peemedebista disputou a eleição de outubro com o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas com base na Lei Ficha Limpa. Ele conseguiu 62.998 votos, mas não foram computados em virtude do indeferimento de sua candidatura. O TRE mineiro considerou o deputado inelegível por ter sido condenado, em 2002, por improbidade administrativa (má gestão de recursos públicos).
Com a decisão do TSE, os votos de Silas Brasileiro serão devidamente contados. Até as 20h de quarta-feira, o TRE não havia sido comunicado da resolução e por isso não tinha foi feito oficialmente a recontagem dos votos.
Conforme cálculos feitos pelo PT, a tendência é de que a coligação Todos Juntos por Minas (PT, PMDB, PCdoB e PRB) ganhe mais uma cadeira na Câmara dos Deputados, chegando a 18 deputados. Nesse caso, quem pode ficar com a vaga é a ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora Margarida Salomão (PT), primeira suplente da coligação, com 79.388 votos.
Por outro lado, o chamado chapão do PSDB, que se coligou com o DEM, PP, PR e PPS, deve perder espaço. Com a recontagem, o deputado Aracely de Paula (PR) pode ficar de fora. Com 81.129 votos, Aracely é o menos votado entre os eleitos da coligação. Se isso ocorrer, a coligação ainda terá 24 parlamentares.
Ezequiel Fagundes - Estado de Minas
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