DEM recusa ideia de
fusão com o PSDB
A ideia de fazer a fusão entre PSDB e DEM para criar um grande e fortalecido partido de oposição foi rechaçada ontem pelo presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
Para o dirigente, a proposta diminuiria o espaço político da oposição no Congresso e ainda abriria a possibilidade para uma onda de desfiliações.
Maia lembra que uma das brechas jurídicas permitidas hoje para que parlamentares troquem de partido sem perderem o mandato por conta da regra de fidelidade partidária é justamente a fusão com outra legenda. 'Num período pós-eleitoral, onde o governo federal conseguiu a reeleição, sempre pode ocorrer um oportunismo eleitoral com migrações para o lado que venceu.
Uma fusão criaria um precedente legal para permitir uma debandada, por exemplo', afirma Maia.
Para o dirigente, entretanto, a questão não se resume a isso.
Ele acredita que as eleições deixaram clara a existência de um eleitorado de centro-direita, que pode ser representado pelo DEM, mas que não encontra tanto conforto nas posições políticas assumidas pelo PSDB.
'A oposição tem que trabalhar unida na cobrança às propostas que serão apresentadas pelo governo. Mas isso não significa que precise haver uma fusão entre os partidos', avalia Maia.
'O DEM tem uma posição de centro-direita e o PSDB se enxerga mais como sendo de centro-esquerda.
Há um espaço político para essas duas visões', diz.
Oficialmente, a proposta de fusão ainda não chegou à mesa dos dirigentes de DEM e PSDB.
Na verdade, o movimento nasceu dentro do PSDB, especialmente na seção paulista do partido, que acredita que a união criaria automaticamente uma bancada bem mais robusta, capaz de fazer um contraponto mais claro ao PT no Congresso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para o dirigente, a proposta diminuiria o espaço político da oposição no Congresso e ainda abriria a possibilidade para uma onda de desfiliações.
Maia lembra que uma das brechas jurídicas permitidas hoje para que parlamentares troquem de partido sem perderem o mandato por conta da regra de fidelidade partidária é justamente a fusão com outra legenda. 'Num período pós-eleitoral, onde o governo federal conseguiu a reeleição, sempre pode ocorrer um oportunismo eleitoral com migrações para o lado que venceu.
Uma fusão criaria um precedente legal para permitir uma debandada, por exemplo', afirma Maia.
Para o dirigente, entretanto, a questão não se resume a isso.
Ele acredita que as eleições deixaram clara a existência de um eleitorado de centro-direita, que pode ser representado pelo DEM, mas que não encontra tanto conforto nas posições políticas assumidas pelo PSDB.
'A oposição tem que trabalhar unida na cobrança às propostas que serão apresentadas pelo governo. Mas isso não significa que precise haver uma fusão entre os partidos', avalia Maia.
'O DEM tem uma posição de centro-direita e o PSDB se enxerga mais como sendo de centro-esquerda.
Há um espaço político para essas duas visões', diz.
Oficialmente, a proposta de fusão ainda não chegou à mesa dos dirigentes de DEM e PSDB.
Na verdade, o movimento nasceu dentro do PSDB, especialmente na seção paulista do partido, que acredita que a união criaria automaticamente uma bancada bem mais robusta, capaz de fazer um contraponto mais claro ao PT no Congresso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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