terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dutra, Palocci e Pimentel vão comandar transição de Dilma

          O presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ex-ministro Antonio Palocci serão os coordenadores da equipe de transição de governo. Dutra cuidará da articulação política com os partidos aliados, tarefa considerada a mais espinhosa. Caberá ao dirigente delimitar o espaço e pôr limite no apetite dos dez partidos da coligação vencedora no governo Dilma Rousseff (PT).
Para isso, ele terá o auxílio do secretário geral do PT, José Eduardo Cardozo. Juntos, os dois irão "ajeitar" nos quadros do governo os nomes indicados pelas legendas.
           Já o ex-ministro de Lula Antonio Palocci comandará a parte técnica, como as negociações em torno do programa de governo com os demais partidos aliados. Ele contará com as assessorias do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e com a de Marco Aurélio Garcia, que vai costurar junto com os aliados as metas principais da política externa. Os nomes dos integrantes da equipe de transição são também os favoritos para ocupar os lugares de destaque no futuro governo de Dilma.
Embora o presidente Lula tenha aconselhado Dilma a não nomear derrotados em sua equipe, como fez em 2002 e 2006, é provável que Dilma abra uma exceção para Fernando Pimentel, candidato derrotado ao Senado em Minas.
Garcia disse ontem que manterá o posto durante os dois últimos meses do governo de Lula. Quanto a um convite de Dilma para que continue à frente da política externa, ele disse a esse respeito: "Isso depende da presidente Dilma". Marco Aurélio é também vice-presidente do PT. Apesar de já definidos, os integrantes da equipe devem ser oficialmente anunciados amanhã.
              Reunião. Dilma recebeu ontem pela manhã e à tarde os petistas que estiveram muito próximos a ela durante toda a campanha e fez a primeira reunião, já pensando na fase de transição. Os recursos para a fase de transição já estão garantidos por decreto assinado pelo presidente Lula em julho. De acordo com o decreto, os gastos com a transição serão de até R$ 2,8 milhões.
              Desse dinheiro, R$ 1,2 milhão serão destinados ao pagamento de salários de até 50 pessoas. Para as despesas de custeio, foram previstos R$ 1,6 milhão.



Fonte: O Tempo

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